Advogado mata cliente com caneta e martelo após discussão em SP
Depois de levar uma "gravata" do pecuarista João Antônio Padula, 53, com quem discutiu por causa de uma ação, o advogado Clayton Colavite, 32, reagiu e matou o cliente com uma caneta e um martelinho na noite de quarta-feira (8) em Jales, no noroeste de São Paulo. O advogado deu uma canetada no pescoço e uma martelada na cabeça da vítima. O crime aconteceu à noite no escritório do advogado.
"Eles discutiram, e o pecuarista avançou sobre o advogado, que levou uma 'gravata' e reagiu atacando o Padula com uma caneta com ponta de metal, que deve ter atingido uma veia do pescoço", afirmou o delegado operacional Sebastião Biazi, da Polícia Civil de Jales. Ao depor na Central de Polícia Judiciária de Jales, o advogado alegou legítima defesa.
O pecuarista, ex-vereador em São Francisco, também levou uma martelada na cabeça. "O advogado usou um martelinho de enfeite de mesa", explicou o policial, lembrando que a vítima era um homem forte e não teve dificuldade para dominar o advogado de baixa estatura.
Após ser detido, Colavite foi autuado por homicídio simples. Depois de explicar que nunca tinha visto alguém morrer vítima de canetada, o delegado contou que o advogado ficou em estado de choque.
"Ele não teve nenhuma reação e, por volta das 2h30 desta quinta-feira (9), familiares ligaram para o escritório preocupados. Depois, eu e outro policial fomos ao escritório", explicou Biazi, que viu "muito sangue" no local. Ele foi autuado por homicídio simples, cuja pena é de seis a 12 anos de prisão. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) regional acompanha o caso.
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