Sangue Latino é o hino de delatores
Depois de transcrever a letra completa no aplicativo do celular, Almeida Castro comentou a estrofe inicial - "Jurei mentiras/ E sigo sozinho/Assumo os pecados/Uh! Uh! Uh! Uh!...":
"Resta saber se os advogados dos delatores aprovam, pois afinal os delatores não seguem sozinhos, embora tenham rompido os tratados e traído os ritos". Segundo o post, "o que de fato interessa é que continuam jurando mentiras, protegendo, escolhendo, omitindo cinicamente, mas na certeza de que, se descobertos, terão direito a um recall, ou seja, a certeza esperta da impunidade, com a perspectiva do próprio Ministério Público instituir a pena, com cumprimento imediato, sem precisar do Judiciário".
O comentário foi postado um dia depois dos depoimentos, ao juiz Sérgio Moro, do empresário Léo Pinheiro e do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. "Os Sérgios Machados entregam quem querem, devolvem um pouquinho da grana que surrupiaram, fazem um acordo e começam a cumprir pena em casa, sem este entulho do Judiciário", acrescentou o advogado. "E nós, que queremos apontar e discutir os excessos, somos "contra a Lava Jato", logo contra a nação, o país. É só ver o jogral dos meninos. Tristes tempos", conclui o post.
Ranking. Sangue Latino, de João Ricardo e Paulinho Mendonça, foi lançada no primeiro álbum do Secos & Molhados, batizado com o mesmo nome do grupo, que era composto na época por João Ricardo (vocais, violão e harmônica), Ney Matogrosso (vocais) e Gérson Conrad (vocais e violão). O Google informa que a canção foi escolhida pela revista Rolling Stone Brasil como a quadragésima maior música brasileira de todos os tempos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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