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PP planeja lançar Coronel Telhada à Prefeitura de São Paulo em 2020

Telhada participa da solenidade do 48º aniversário das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), no Batalhão Tobias de Aguiar, em São Paulo (SP - Willian Moreira/Futura Press
Telhada participa da solenidade do 48º aniversário das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), no Batalhão Tobias de Aguiar, em São Paulo (SP Imagem: Willian Moreira/Futura Press

Francisco Carlos de Assis

São Paulo

25/02/2019 17h27

O deputado estadual Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, mais conhecido como Coronel Telhada, deverá ser o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Progressista (PP) no pleito municipal em 2020. Perguntado pela reportagem do Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) se sairia como candidato a prefeito pela sigla, Telhada, um homem religioso, tentou sair pela tangente recorrendo ao versículo bíblico de número 8 do capítulo 22 do Livro da Gênesis, dizendo apenas que "Deus Proverá".

Mas, em seguida, o deputado disse que está conversando com o PP sobre sua candidatura. "Está rolando alguma coisa, estamos conversando a respeito disso", afirmou.

Previdência

Telhada conversou com a reportagem depois de ter participado de almoço promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em que o presidente da entidade, Paulo Skaf, recebeu as bancadas de deputados estaduais e federais eleitos pelo PP por São Paulo para discutir, entre outros temas, a proposta de reforma da Previdência levada ao Congresso na semana passada pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o deputado, em nível nacional, o apoio ou não do PP à reforma será costurado pelo presidente nacional da sigla, o senador Ciro Nogueira (PP-PI). "Aqui em São Paulo, principalmente eu e o Capitão Conti (Lopes) somos contra esta reforma da Previdência principalmente pelas polícias Militar e Civil e Guardas Municipais", comentou.

Telhada disse entender que as forças policiais têm que ter um tratamento diferenciado na reforma até pela situação da profissão que é diferenciada. "Mas como já disse, em nível nacional, essa situação tem que ser discutida com o Ciro Nogueira e com nossos deputados federais. Seria até leviano da minha parte dizer qualquer coisa do nível federal", avaliou.