ONG indica alta de 15% no desmatamento da Amazônia no último ano
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon detectou 5.054 km² de desmatamento neste período, principalmente no Pará, no Amazonas e em Mato Grosso. Somente no último mês de julho, a destruição das florestas somou 1.287 km² - um aumento de 66% em relação a julho de 2018.
Para o mês de julho, o SAD aponta que o municípios com maiores áreas desmatadas foram Altamira, com perda de 128 km², e São Félix do Xingu (96 km²), ambos no Pará, e Porto Velho (78 km²), em Rondônia. O Acre como um todo também chamou a atenção. Segundo o Imazon, o Estado não costuma aparecer entre os líderes de desmatamento, mas ficou em terceiro lugar no ranking em julho, com uma alta de 257% em relação a julho de 2018.
O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), vem dizendo para proprietários de terra que não paguem multas que eles venham a receber em caso de serem autuados pelo órgão ambiental local, como noticiou o jornal Folha de S. Paulo no final de julho.
O cenário é bastante parecido com o observado pelo monitoramento do Inpe. Pelo acumulado de alertas do Deter, a perda entre agosto de 2018 e julho de 2019 foi 6.833 km² - alta de 49,45% em relação ao período anterior. O sistema do Inpe também observou uma disparada significativa no mês de julho, de 2.254 km² - 278% maior que o verificado no mesmo mês de 2018.
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