No Twitter, #MaiaTraidorDaPatria lidera após lei que dá regalias a partidos
A aprovação do projeto de lei que altera regras eleitorais sobre recursos de campanha dos partidos pela Câmara, na noite desta quarta-feira, 18, é o assunto mais comentado no Twitter na tarde desta quinta-feira, 19. A hashtag #MaiaTraidorDaPatria está em primeiro lugar entre os dez temas mais comentados da rede social no Brasil, ao criticar o papel do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na aprovação da proposta.
Já a hashtag #VETABOLSONARO, usada pelos internautas que não querem que o presidente Jair Bolsonaro sancione o texto, está em quarto lugar.
A Câmara retomou o texto que tinha sido rejeitado quase na totalidade pelo Senado no dia anterior, ao resgatar trechos que afrouxam regras e beneficiam legendas. A aprovação do texto não agradou à militância virtual bolsonarista, que dirigiu a atenção para Maia. O influenciador digital de direita Leandro Ruschel, que tem mais de 310 mil seguidores no Twitter, usou a hashtag #MaiaTraidorDaPatria para pedir que eles focassem o presidente da Câmara. "É isso aí. #MaiaTraidorDaPatria chegou ao topo do Twitter, desbancando a tag do veto."
A deputada estadual Leticia Aguiar (PSL-SP) também comentou o assunto. "Olha a tática pérfida do Maia: aproveitando que está tendo a final da Copa do Brasil, a semifinal da Sul-Americana com o Corinthians, na calada da noite, coloca para votação os itens rejeitados do PL 5029/2019, que modifica leis dos partidos e regras eleitorais. #MaiaTraidorDaPatria", disse.
Deputada federal pelo PSL da Bahia, a Professora Dayane Pimentel preferiu fazer um pedido a Bolsonaro. "Ontem, os deputados do PSL fizeram a sua parte. Lutamos e fomos vencidos pela maioria, que quer o fundão. Agora, só nos resta uma força maior, a força do nosso Presidente. #VetaBolsonaro", pediu. A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) foi na mesma linha, pedindo que o presidente não sancione o projeto, escrevendo apenas "#VETABOLSONARO".
Os internautas que apoiam o governo se dividem entre aqueles que criticam Maia pela votação e aprovação do texto, chegando até a pedir a cassação do mandato dele, e aqueles que escolhem fazer campanha pelo veto de Bolsonaro.
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