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Maia diz que nunca vai falar bem de Weintraub, mesmo apanhando de 'bolsominions'

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) participa do Festival Piauí de Jornalismo, em São Paulo - 05.out.2019 - Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) participa do Festival Piauí de Jornalismo, em São Paulo Imagem: 05.out.2019 - Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo

Denise Luna

10/02/2020 16h16

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), disse que nunca vai elogiar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mesmo que continue "apanhando" dos chamados "bolsominions" nas redes sociais. Segundo ele, não é possível ficar em silêncio "sobre essas pessoas".

Maia participou nesta segunda-feira, 10, de dois eventos no Rio de Janeiro, sua base eleitoral. Em um café da manhã, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), afirmou que tem "apanhado forte" dos "bolsominions" a cada vez que fala de Weintraub, já classificado por ele anteriormente como "um desastre".

Mais tarde, em almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o político voltou a comentar sobre o ministro, que protagonizou várias polêmicas ao errar a grafia de palavras em português, fazer vídeos sobre "chuva" de fake news embaixo de um guarda-chuva ao som de "Singin' in the rain" e , mais recentemente, a crise no Enem, com vários erros na correção das provas.

"Eu apanho forte dos bolsominions nas redes sociais. Quando eu 'elogio' o ministro da Educação, aí é que apanho mesmo, e falo mais", disse Maia. "Faz parte da vida, apanho de quem eu sei que não vai pensar como eu penso...é claro que eu não vou elogiar nunca o ministro da Educação", completou.

Maia voltou ao assunto após uma pergunta da plateia na ACRJ sobre a polêmica do desmembramento do Ministério da Justiça, negando que tenha defendido a recriação do Ministério de Segurança Pública.

Alegando uma falha de comunicação, ele afirmou que apenas expressou ao presidente Jair Bolsonaro que, como o tema da segurança pública é caro ao eleitorado do presidente, poderia requerer maior atenção.