Governo quer reduzir testes da covid-19 em cidades com transmissão comunitária
A estratégia é mais restrita do que aquela prevista pelo governo em seu plano nacional de contingência, que determina reduzir a busca por casos leves no País quando 100 pacientes forem confirmados. O ministério já contabiliza 98.
O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, disse nesta sexta-feira, 13, que o plano deve ser alterado, pois o governo deseja observar mais casos da doença antes de decidir parar a busca ativa por pacientes leves no País.
"(100 casos) foi um dado empírico que a OMS colocou no início da epidemia. Pode ser que chegue a 200, 150 (para reduzir testes no País todo). A gente quer ver um pouco mais a velocidade de transmissão. Precisamos olhar estes números", disse.
Rio de Janeiro e São Paulo já têm circulação comunitária da doença, portanto passam a ser orientados a buscar casos graves do vírus, em vez de buscar testar contatos próximos de quem tem a doença.
"Hoje estamos deixando de impor (a estes Estados) a necessidade da busca ativa de casos, nos casos leves. Passamos aos graves. E continuamos fazendo identificação de casos leves na rede sentinela", afirmou o secretário-executivo da Saúde, João Gabbardo.
Mitigação
A mudança de orientação do governo federal para o Rio e São Paulo marca a entrada desses municípios na fase de mitigação da doença, quando o objetivo é salvar vidas.
Nesta etapa, o SUS passa a priorizar testes para novo coronavírus em pessoas com maior risco de desenvolver quadros graves.
O governo reconhece que, neste modelo, pessoas assintomáticas ou com quadro leve podem não ser computados, mas considera a medida mais racional, pois já não é essencial apontar quem passou a doença para quem, mas sim evitar mortes e pressão no sistema de saúde.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.