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Avaliações mudam, e ano letivo vai se estender nas universidades do país

Pandemia deve embaralhar o calendário das universidades espalhadas pelo Brasil - Getty Images
Pandemia deve embaralhar o calendário das universidades espalhadas pelo Brasil Imagem: Getty Images

Júlia Marques

19/07/2020 07h15

A pandemia deve embaralhar o calendário das universidades. Mesmo as que pretendem ter aulas online em breve preveem que não vão concluir o ano letivo de 2020 até o fim de dezembro. É o caso da Federal de São Paulo (Unifesp), que prevê aulas até o fim de março de 2021, com dez dias de recesso entre Natal e ano-novo. O início para calouros é previsto para maio.

Na Federal de Goiás (UFG), até mesmo as últimas chamadas para ingressantes do 1.º semestre de 2020 foram suspensas. "Dificilmente alguma universidade conseguirá fechar o ano letivo em 2020. Certamente estenderão para além do ano civil e com consequências para, no mínimo, dois anos subsequentes", diz Edward Madureira Brasil, vice-presidente da Andifes, que reúne reitores das federais.

As federais também preveem prazos e avaliações flexíveis. Na Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quem não quiser cursar disciplinas online poderá trancar o curso e retomá-lo quando o calendário presencial for retomado. No 1º período letivo, não haverá reprovação por frequência.

Na UFABC, haverá possibilidade de escolher se quer aulas online e, se não quiser, também retomar apenas no presencial. A tendência é que as avaliações sejam mais interpretativas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.