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Após encontro com Lula, França diz que acha 'provável' aliança em São Paulo

Marcio França é um dos articuladores da possível chapa com Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin para a disputa da Presidência - Governo do Estado de São Paulo
Marcio França é um dos articuladores da possível chapa com Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin para a disputa da Presidência
Imagem: Governo do Estado de São Paulo

Pedro Venceslau

Do Estadão Conteúdo, em São Paulo

22/02/2022 19h43

Após participar de uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde desta terça-feira, 22, o ex-governador Márcio França (PSB) disse que o PT e o PSB "provavelmente" estarão juntos na disputa pelo governo de São Paulo independente da formação de uma federação partidária entre as duas siglas.

No encontro, o pessebista sugeriu ao petista que uma pesquisa de intenção de voto seja contratada pelos dois partidos depois de maio para definir quem seria o candidato: Márcio França ou o ex-prefeito Fernando Haddad, que é pré-candidato do PT.

"O PSB e o PT têm uma tendência consolidada de caminhar juntos no Brasil. Em São Paulo, acho que vamos estar juntos. Eu havia sugerido uma fórmula, uma pesquisa, para testar quem tem melhores condições. Se o Haddad não se opuser a tirar o nome dele se eu estiver na frente, eu não me oponho", afirmou o ex-governador na saída da reunião, que ocorreu na sede do Instituto Lula.

Ainda segundo França, há um "problema" em lançar duas candidaturas do mesmo campo no Estado. "Treino é treino, jogo é jogo. Tem chute, você se machuca", afirmou. No encontro, Lula e o pessebista divergiram na análise sobre para onde irão os eleitores do ex-governador Geraldo Alckmin, que é apontado como candidato a vice na chapa de Lula.

"Para onde irão os votos do Alckmin? Na minha visão, virão mais para mim", afirmou Márcio França. O pré-candidato do PSB, porém, defendeu a unidade. "O principal é a unidade, e que todos estejam juntos desde já nessa formatação com Alckmin, Kassab e quem puder vir".