Ao TSE, Bolsonaro tenta esvaziar ataque às urnas no encontro com embaixadores
Em documentos protocolados na corte nesta quinta-feira, 28, a defesa de Bolsonaro alega que os ataques de Bolsonaro às urnas não envolvem 'pedido explícito de votos ou de não votos, tratando-se de mera crítica política'. A defesa argumenta que o presidente 'não teve o condão de influir na escolha democrática de outubro de 2022'.
"Não há nos autos qualquer indício - e sequer alegação nesse sentido - de que o discurso tenha buscado angariar votos, prejudicar eventuais pré-candidatos concorrentes ou tentado influir, de qualquer forma, na escolha dos cidadãos no pleito de 2022. Não há, sequer em tese, qualquer tipo de lesão à igualdade entre os candidatos nas eleições gerais de 2022, que é a principiologia subjacente à punição por propaganda eleitoral extemporânea. Trata-se, à evidência, de indiferentes eleitorais", diz trecho da manifestação enviada ao TSE.
O PL, que lançou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição no domingo, 24, também argumentou ao TSE que a nova ofensiva do chefe do Executivo às urnas eletrônicas, durante reunião com embaixadores, tratou-se de 'ato de governo, em agenda oficial do presidente' e não em 'ato de campanha'. A legenda frisou que o evento oficial do governo foi conduzido por Bolsonaro 'na condição de Chefe de Estado e não de pré-candidato'
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