Segunda ponte desaba no Amazonas em menos de 2 semanas e isola região do Estado
A estrutura é o único acesso terrestre do Estado ao resto do País e alguns municípios que dependem dela passam por problemas de desabastecimento, com falta de alimentos, gasolina e insumos desde a queda da primeira ponte. Para chegar ao outro lado, as pessoas estão utilizando canoas.
De acordo com o governador do Amazonas, Wilson Lima, em postagem nas redes sociais, já foi feita uma mobilização para reparos no local. "Amanhã (hoje) mais uma equipe do governo federal chega ao Amazonas para avaliar como resolver o acesso na área. Mais uma vez o Estado está à disposição do DNIT para ajudar no que for preciso", disse ele na publicação.
O trecho atingido da BR-319 liga Manaus ao Estado de Rondônia e é caminho para cidades como Autazes, Careiro Castanho e Manaquiri.
Antes do desabamento, a ponte estalou e assustou motoristas que passavam no local, de acordo com relato de pessoas presentes no momento. Após isso, foi confirmada a interdição.
Em setembro, no incidente em Curuçá, a travessia também apresentava problemas e, por isso, tinha circulação limitada apenas a veículos leves. Após o ocorrido, o governo estadual afirmou que construiria uma estrutura metálica de forma provisória, mas isso ainda não saiu do papel.
A Polícia Civil do Amazonas, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal seguem em investigações para identificar os responsáveis pelo primeiro desabamento. Ainda não há informações mais concretas sobre como será o procedimento em Autaz Mirim.
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