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China acelera vacinação de idosos contra covid após onda de protestos

Pessoa passa por cartaz encorajando os mais velhos a tomarem a vacina contra a covid-19 - Tingshu Wang/REUTERS
Pessoa passa por cartaz encorajando os mais velhos a tomarem a vacina contra a covid-19 Imagem: Tingshu Wang/REUTERS

Gabriel Caldeira

29/11/2022 07h17Atualizada em 29/11/2022 14h06

O Conselho Estatal da China, equivalente ao gabinete, realizou reunião sobre os recentes protestos contra as medidas do governo de Xi Jinping para conter o coronavírus, em estratégia conhecida como "covid-zero". Sem abrir mão da postura rígida, o Conselho determinou que "províncias, regiões autônomas e municipalidades" reforcem a vacinação de idosos, com atenção especial para os chineses com mais de 80 anos, já que são mais vulneráveis ao vírus.

Para acelerar a imunização, Pequim determinou um menor intervalo entre as doses e aprovou novas combinações de vacinas diferentes.

O governo chinês ordenou ainda que as autoridades locais adotem estratégias mais "diversificadas" de combate ao vírus, de forma a terminar com métodos "simplificados" de abordagem única.

A reunião do Conselho foi recebida com certo desapontamento por alguns participantes do mercado, que esperavam alterações mais concretas na política de covid zero.