Tarcísio recua e escolhe deputado 'moderado' para liderança na Alesp
Wilson já atua como líder do governo e vai permanecer no posto após 15 de março, quando se inicia a próxima legislatura. A escolha do novo líder do governo foi tomada como um aceno de Tarcísio ao centro. O governador se equilibra entre a ala mais radical do bolsonarismo, que ajudou a elegê-lo, e o grupo de quadros do Centrão.
A mudança surpreendeu aliados que esperavam a nomeação de um deputado que acumulasse experiência na articulação ou com maior proximidade com a Igreja Universal do Reino de Deus, que tem o Republicanos como seu braço político. Ao Estadão, pessoas próximas a Tarcísio argumentam que a escolha de Wilson foi acordada com o presidente da sigla, o deputado federal Marcos Pereira. Também justificam que o convite foi feito a Altair, mas o deputado teria recusado a oferta para trabalhar internamente pelo partido. Procurado, Altair disse apenas que pediu "um tempo ao governador" em relação à liderança do governo na Alesp.
Pelo tamanho da bancada, o Republicanos não ganharia espaço na negociação pela Mesa Diretora, e o avanço do PSD - presidido pelo secretário estadual de Governo e Relações Institucionais Gilberto Kassab - sobre posições-chave no governo coloca pressão para uma liderança forte do governo na Alesp.
Vice
Ainda assim, o Republicanos avalia que deve permanecer com a vice-presidência da Casa. O nome mais cotado ao posto é o de Gilmaci Santos, atual líder da bancada. O movimento pode liberar a liderança da legenda para Altair assumir. Questionado se sua nomeação "blinda" Tarcísio da ala ideológica, Wilson disse que o governador não quer se despir do "bolsonarismo raiz".
Segundo ele, Tarcísio "não nega a sua origem" e vai precisar atender a todos os espectros políticos. O novo líder diz não ter pleiteado o cargo e atribui a indicação à relação que construiu na Casa. Wilson prega "diálogo democrático e suprapartidário" na Alesp.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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