Receita cambial com exportação de carne suína é recorde, revela ABPA
São Paulo, 8 - A receita cambial obtida pelo Brasil com a exportação de carne suína in natura e processada em outubro foi de US$ 313,3 milhões, recorde para um mês e 56,4% superior a igual período de 2023, quando foi de US$ 200,3 milhões, informou, em nota, a Associação Brasileira de Proteína (ABPA) ao divulgar os dados do seu levantamento. O recorde anterior era de julho deste ano, com US$ 309,4 milhões.O resultado foi alcançado com as exportações de 130,9 mil toneladas de carne suína, segundo maior volume mensal da história do setor e 40,7% superior aos embarques de outubro de 2023, de 93 mil toneladas. O recorde é de julho deste ano, com 138,3 mil toneladas.Santa Catarina manteve-se, em outubro, como maior exportador de carne suína do Brasil, com 68,6 mil toneladas, saldo 45,7% maior em relação a igual mês do ano passado. Rio Grande do Sul, com 27,6 mil toneladas (+25,6%), Paraná, com 20,6 mil toneladas (+44,5%), Mato Grosso, com 3 mil toneladas (-19,2%) e Mato Grosso do Sul, com 2,9 mil toneladas (+54,6%), completaram a relação dos maiores exportadores. Em 2024De janeiro a outubro, foram embarcadas 1,121 milhão de toneladas ao exterior, alta de 10,7% sobre o registrado no igual período do ano passado, com 1,013 milhão de toneladas. A receita alcançou US$ 2,482 bilhões, 5,2% maior em relação ao igual período de 2023, com US$ 2,361 bilhões. No acumulado do ano, as Filipinas assumiram, pela primeira vez, o primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil, com 206 mil toneladas, 103,3% mais do que em igual período do ano anterior. Em seguida estão China, com 199,9 mil toneladas (-40,6%), Chile, com 92,5 mil toneladas (+33,9%), Hong Kong, com 89,4 mil toneladas (-11,8%) e Japão, com 75,8 mil toneladas (+137,2%)."Após anos como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, a China cedeu lugar para as Filipinas, em um momento em que vemos o setor ampliar significativamente a capilaridade de suas exportações. No mês de outubro, dos 10 primeiros importadores, apenas dois não registraram crescimentos expressivos, o que coloca a suinocultura exportadora do Brasil em um novo quadro, com maior sustentabilidade comercial", afirmou, na nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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