MG descarta caso de doença da 'vaca louca' em humano em Caratinga

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou na terça-feira, 12, em nota, que um homem de 78 anos, internado em Caratinga, não foi acometido pela doença da vaca louca (Encefalite Espongiforme Bovina - EEB), mas por uma provável forma esporádica da doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), que não é transmissível. A doença afeta, em sua maioria, pessoas entre 55 e 70 anos e ocorre de forma esporádica em cerca de 85% dos casos, afetando ligeiramente mais mulheres. "A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que não há confirmação de caso da doença da vaca louca no Estado", disse, na nota.

Segundo a SES-MG, o diagnóstico inicial foi feito com base na presença da proteína 14-3-3 no líquor, um marcador com alto grau de especificidade para a DCJ.

A confirmação definitiva, entretanto, só seria possível após um exame neuropatológico, realizável em caso de óbito.

As autoridades reforçaram que a suspeita em Caratinga não é da variante da DCJ relacionada à EEB, geralmente associada ao consumo de carne contaminada, e que afeta predominantemente pessoas com menos de 30 anos.

Paralelamente, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), responsável pela sanidade animal no Estado, declarou que não há suspeitas de casos de EEB em Minas Gerais, lembrando que o Brasil nunca registrou casos clássicos da doença, e que o risco de contaminação permanece insignificante, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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