Ao menos 11 morrem no Egito em meio a referendo
CAIRO, 14 JAN (ANSA) - Até o momento, ao menos 11 egípcios foram mortos nesta terça-feira, dia 14, vítimas da violência registrada no país no âmbito do referendo convocado pelo governo interino sobre uma nova Constituição - elaborada sem a participação da Irmandade Muçulmana, do presidente deposto Mohamed Morsi.
Diante dos confrontos, alguns locais de votação tiveram de suspender as atividades, ainda que, em grande parte do país, o pleito tenha acontecido com relativa calma.
Partidários do ex-mandatário tentaram boicotar a votação com atos violentos, causando enfrentamentos com as forças de segurança locais, que abriram fogo -- com aval do governo -- contra aqueles que ameaçavam os eleitores.
O maior número de vítimas foi registrado em Sohag, no Alto Egito, onde seis pessoas foram mortas, de acordo com a imprensa local.
Foi estabelecido um grande esquema de segurança no país, com 250 mil agentes destacados, entre eles oficiais do Exército, durante as votações. Um dos epicentros dos protestos , a praça Tahrir, no Cairo, foi "'blindada" para impedir manifestações. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Diante dos confrontos, alguns locais de votação tiveram de suspender as atividades, ainda que, em grande parte do país, o pleito tenha acontecido com relativa calma.
Partidários do ex-mandatário tentaram boicotar a votação com atos violentos, causando enfrentamentos com as forças de segurança locais, que abriram fogo -- com aval do governo -- contra aqueles que ameaçavam os eleitores.
O maior número de vítimas foi registrado em Sohag, no Alto Egito, onde seis pessoas foram mortas, de acordo com a imprensa local.
Foi estabelecido um grande esquema de segurança no país, com 250 mil agentes destacados, entre eles oficiais do Exército, durante as votações. Um dos epicentros dos protestos , a praça Tahrir, no Cairo, foi "'blindada" para impedir manifestações. (ANSA)
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