Moscou nega que Putin abandonará cúpula do G20
MOSCOU E BRISBANE, 15 NOV (ANSA) - O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, desmentiu neste sábado (15) os boatos de que o presidente russo, Vladimir Putin, deixaria a cúpula do G20 antes do previsto. A reunião ocorre em Brisbane, na Austrália, e conta com a participação dos líderes das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia (UE).
"A cúpula termina amanhã e Putin irá embora quando todos os trabalhos tiverem sido concluídos", disse Peskov. Mais cedo, as agências Reuters e France Presse, citando fontes da delegação russa, disseram que o mandatário abandonaria a reunião devido às pressões que estaria sofrendo de líderes ocidentais sobre a crise na Ucrânia. De acordo com as agências, ele poderia deixar de participar do jantar oficial de encerramento.
O porta-voz admitiu que o tema da crise, principalmente as sanções impostas à Rússia, surgiu durante as reuniões do G20, mas negou que haja "pressões" contra Putin. "A questão das sanções tem sido discutida amplamente, mas eu não diria que alguém está pressionando Putin. As sanções são debatidas em reuniões bilaterais, de maneira ativa", completou. A cúpula do G20 começou neste sábado e teve em sua pauta a epidemia do ebola, a crise econômica mundial e os conflitos na Ucrânia. Os chefes de Estado participantes do encontro teriam advertido Putin sobre a possibilidade de adotarem mais sanções contra a Rússia, caso o país continue interferindo nos assuntos de Kiev e das regiões separatistas. "Vamos continuar usando todas as ferramentas diplomáticas que estão à nossa disposição, inclusive as sanções", disse o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
Putin chegou a Brisbane pouco depois do Exército ucraniano repelir outra tentativa dos rebeldes pró-russos de tomar o aeroporto de Donetsk, cidade controlada pelos separatistas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A cúpula termina amanhã e Putin irá embora quando todos os trabalhos tiverem sido concluídos", disse Peskov. Mais cedo, as agências Reuters e France Presse, citando fontes da delegação russa, disseram que o mandatário abandonaria a reunião devido às pressões que estaria sofrendo de líderes ocidentais sobre a crise na Ucrânia. De acordo com as agências, ele poderia deixar de participar do jantar oficial de encerramento.
O porta-voz admitiu que o tema da crise, principalmente as sanções impostas à Rússia, surgiu durante as reuniões do G20, mas negou que haja "pressões" contra Putin. "A questão das sanções tem sido discutida amplamente, mas eu não diria que alguém está pressionando Putin. As sanções são debatidas em reuniões bilaterais, de maneira ativa", completou. A cúpula do G20 começou neste sábado e teve em sua pauta a epidemia do ebola, a crise econômica mundial e os conflitos na Ucrânia. Os chefes de Estado participantes do encontro teriam advertido Putin sobre a possibilidade de adotarem mais sanções contra a Rússia, caso o país continue interferindo nos assuntos de Kiev e das regiões separatistas. "Vamos continuar usando todas as ferramentas diplomáticas que estão à nossa disposição, inclusive as sanções", disse o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
Putin chegou a Brisbane pouco depois do Exército ucraniano repelir outra tentativa dos rebeldes pró-russos de tomar o aeroporto de Donetsk, cidade controlada pelos separatistas. (ANSA)
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