Sob forte segurança, Rohani se reúne com Papa no Vaticano
CIDADE DO VATICANO, 26 JAN (ANSA) - O presidente do Irã, Hassan Rohani, foi recebido nesta terça-feira (26), no Vaticano, pelo papa Francisco, sob um forte esquema de segurança. O trânsito foi bloqueado nas vias de acesso ao Vaticano e grupos de policiais foram deslocados para a rua da Conciliazione, uma das principais da região.
A comitiva de Rohani, que foi o segundo líder iraniano a visitar o Vaticano, depois de Mohammad Khatami que se encontrou com João Paulo II em 1999, continha mais de 30 carros. "Agradeço-lhe pela visita e espero paz", disse o Papa a Rohani, pedindo para que o presidente "rezasse" por ele, solicitação que sempre faz a líderes políticos e a fiéis católicos desde que foi eleito, em março de 2013. O encontro entre Francisco e o iraniano, que durou cerca de 40 minutos, abordou temas como o acordo nuclear das potências ocidentais com Teerã e a paz no Oriente Médio. "Os valores espirituais comuns, o acordo nuclear e o importante papel que o Irã possui, junto a outros países da região, para promover as adequadas soluções políticas aos problemas que atingem o Oriente Médio foram alguns dos assuntos abordados", informou um comunicado. O presidente deu um tapete artesanal da cidade de Qom e um livro com miniaturas ao líder da Igreja Católica, que retribuiu o presente com uma medalha e um exemplar da encíclica "Laudato Sí" em inglês e árabe.
Polêmica - Devido à visita de Rohani a Roma, iniciada ontem (25), as estátuas e bustos nus expostos nos museus do Palácio do Campidoglio foram cobertas por um pano, provocando polêmica na Itália. A decisão foi tomada em respeito à cultura iraniana, que também proíbe o consumo de bebidas alcoolicas, como vinho, nas reuniões. Rohani chegou ontem à Itália para uma visita de três dias. Ele já se reuniu com Renzi e com o presidente Sergio Mattarella. Em sua agenda em Roma, ainda há a previsão de um encontro com o papa Francisco e com os chefes da Câmara dos Deputados e do Senado, Laura Boldrini e Pietro Grasso. Com Renzi, o Rohani prometeu apoiar os diálogos patrocinados pela ONU para um acordo de paz na Síria e prosseguir a luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis). Além disso, o iraniano disse que dará apoio para o governo afegão restabelecer a paz e contribuirá para resolver a crise na Líbia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A comitiva de Rohani, que foi o segundo líder iraniano a visitar o Vaticano, depois de Mohammad Khatami que se encontrou com João Paulo II em 1999, continha mais de 30 carros. "Agradeço-lhe pela visita e espero paz", disse o Papa a Rohani, pedindo para que o presidente "rezasse" por ele, solicitação que sempre faz a líderes políticos e a fiéis católicos desde que foi eleito, em março de 2013. O encontro entre Francisco e o iraniano, que durou cerca de 40 minutos, abordou temas como o acordo nuclear das potências ocidentais com Teerã e a paz no Oriente Médio. "Os valores espirituais comuns, o acordo nuclear e o importante papel que o Irã possui, junto a outros países da região, para promover as adequadas soluções políticas aos problemas que atingem o Oriente Médio foram alguns dos assuntos abordados", informou um comunicado. O presidente deu um tapete artesanal da cidade de Qom e um livro com miniaturas ao líder da Igreja Católica, que retribuiu o presente com uma medalha e um exemplar da encíclica "Laudato Sí" em inglês e árabe.
Polêmica - Devido à visita de Rohani a Roma, iniciada ontem (25), as estátuas e bustos nus expostos nos museus do Palácio do Campidoglio foram cobertas por um pano, provocando polêmica na Itália. A decisão foi tomada em respeito à cultura iraniana, que também proíbe o consumo de bebidas alcoolicas, como vinho, nas reuniões. Rohani chegou ontem à Itália para uma visita de três dias. Ele já se reuniu com Renzi e com o presidente Sergio Mattarella. Em sua agenda em Roma, ainda há a previsão de um encontro com o papa Francisco e com os chefes da Câmara dos Deputados e do Senado, Laura Boldrini e Pietro Grasso. Com Renzi, o Rohani prometeu apoiar os diálogos patrocinados pela ONU para um acordo de paz na Síria e prosseguir a luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis). Além disso, o iraniano disse que dará apoio para o governo afegão restabelecer a paz e contribuirá para resolver a crise na Líbia. (ANSA)
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