Renzi vai a Berlim esclarecer tensões com Merkel e UE
BERLIM, 29 JAN (ANSA) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, viajou a Berlim nesta sexta-feira (29) para se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, e tentar apaziguar os ânimos e as divergências dentro da União Europeia.
O principal objetivo de Renzi é tornar o bloco mais horizontal, sem que os 28 países tenham que acatar decisões tomadas majoritariamente pela Alemanha e pela França. O premier quer demonstrar que a Itália superou a crise econômica e agora é capaz de ordenar, e não apenas de obedecer.
Nas últimas semanas, o clima entre o governo Renzi e a UE piorou, com o premier reforçando a ideia de que a Itália "não será telecomandada pelo bloco".
Em resposta, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que Renzi tenta "vilipendiar" as instituições do bloco.
Desde que chegou ao poder, em fevereiro de 2014, o primeiro-ministro vive em um constante "morde e assopra" com Bruxelas. Apesar de ser europeísta convicto, Renzi nunca perdeu a oportunidade de criticar a rigidez do bloco, suas políticas de austeridade e a falta de solidariedade no combate à emergência dos refugiados.
Além disso, Renzi e Merkel devem discutir o financiamento europeu à Turquia, que a Itália defende que esteja fora do chamado Pacto de Estabilidade, que rege o Orçamento do país e prevê 0,2% do PIB para um fundo comum de resgate a imigrantes.
Outro tema na pauta é a possível anulação do Tratado de Schengen, que pode por um fim à livre circulação de pessoas na União Europeia pelos próximos dois anos. A medida serviria para conter o fluxo de imigrantes e a crise de refugiados que atinge o continente desde 2015. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O principal objetivo de Renzi é tornar o bloco mais horizontal, sem que os 28 países tenham que acatar decisões tomadas majoritariamente pela Alemanha e pela França. O premier quer demonstrar que a Itália superou a crise econômica e agora é capaz de ordenar, e não apenas de obedecer.
Nas últimas semanas, o clima entre o governo Renzi e a UE piorou, com o premier reforçando a ideia de que a Itália "não será telecomandada pelo bloco".
Em resposta, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que Renzi tenta "vilipendiar" as instituições do bloco.
Desde que chegou ao poder, em fevereiro de 2014, o primeiro-ministro vive em um constante "morde e assopra" com Bruxelas. Apesar de ser europeísta convicto, Renzi nunca perdeu a oportunidade de criticar a rigidez do bloco, suas políticas de austeridade e a falta de solidariedade no combate à emergência dos refugiados.
Além disso, Renzi e Merkel devem discutir o financiamento europeu à Turquia, que a Itália defende que esteja fora do chamado Pacto de Estabilidade, que rege o Orçamento do país e prevê 0,2% do PIB para um fundo comum de resgate a imigrantes.
Outro tema na pauta é a possível anulação do Tratado de Schengen, que pode por um fim à livre circulação de pessoas na União Europeia pelos próximos dois anos. A medida serviria para conter o fluxo de imigrantes e a crise de refugiados que atinge o continente desde 2015. (ANSA)
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