Bolivianos rejeitam reeleição de Evo Morales
LA PAZ, 24 FEV (ANSA) - Os bolivianos confirmaram nas urnas seu desejo de que Evo Morales não concorra novamente à Presidência nas próximas eleições, que serão realizadas em 2019. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Bolívia, Katia Uriona, informou que "o 'não' se impôs com 51,31% dos votos contra 48,69% do 'sim', com 99,49% das urnas apuradas".
Essa é a primeira derrota eleitoral do líder boliviano em cerca de uma década no Poder. Houve comemoração nas ruas de Santa Cruz, reduto da oposição boliviana, e também na capital, La Paz.
A campanha pelo "não" no referendo começou a ganhar forças nas últimas semanas, quando vieram à tona denúncias de que Morales teria usado sua influência para que uma ex-namorada conseguisse emprego como alta executiva em uma multinacional chinesa. Gabriela Zapata, com quem Morales chegou a ter um filho que morreu antes de completar um ano de vida, foi contratada pela China CAMC Engineering Co. Ltd., empresa com a qual La Paz já assinou ao menos sete contratos milionários. O presidente nega as acusações. Morales assumiu a Presidência da Bolívia em 2006 e, há um mês, completou uma década no poder. Ele é o primeiro líder boliviano de origem indígena. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa é a primeira derrota eleitoral do líder boliviano em cerca de uma década no Poder. Houve comemoração nas ruas de Santa Cruz, reduto da oposição boliviana, e também na capital, La Paz.
A campanha pelo "não" no referendo começou a ganhar forças nas últimas semanas, quando vieram à tona denúncias de que Morales teria usado sua influência para que uma ex-namorada conseguisse emprego como alta executiva em uma multinacional chinesa. Gabriela Zapata, com quem Morales chegou a ter um filho que morreu antes de completar um ano de vida, foi contratada pela China CAMC Engineering Co. Ltd., empresa com a qual La Paz já assinou ao menos sete contratos milionários. O presidente nega as acusações. Morales assumiu a Presidência da Bolívia em 2006 e, há um mês, completou uma década no poder. Ele é o primeiro líder boliviano de origem indígena. (ANSA)
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