Eleições municipais na Itália devem ser em 5 de junho
ROMA, 29 MAR (ANSA) - As eleições municipais deste ano na Itália devem ser realizadas no próximo dia 5 de junho, com o segundo turno previsto para 19 do mesmo mês. A data ainda não foi confirmada oficialmente, mas será anunciada pelo Ministério do Interior nesta semana.
Por lei, o primeiro turno do pleito municipal precisa ocorrer em um domingo entre 15 de abril e 15 de junho, e o prazo máximo para definir a data termina no próximo dia 11. Nas eleições de 2016, mais de 1,3 mil cidades escolherão seus prefeitos e vereadores, incluindo os principais municípios do país: Roma, Milão, Nápoles e Turim.
Também irão às urnas as capitais Bolonha (Emília-Romana), Cagliari (Sardenha) e Trieste (Friuli-Veneza Giulia). Ao todo, serão mais de 13 milhões de italianos habilitados a votar, em um pleito considerado essencial para o governo centro-esquerdista do primeiro-ministro Matteo Renzi, que vê uma possibilidade de reforçar a legitimidade de seu gabinete.
Renzi chegou ao poder por meio de uma manobra de bastidores, dando armas para a oposição frequentemente criticá-lo por falta de respaldo popular. Esses argumentos perderam força nas eleições europeias de 2014, quando o Partido Democrático (PD), legenda liderada pelo primeiro-ministro, se tornou a mais votada do continente, mas podem ser recuperados caso a sigla não tenha um bom desempenho em junho.
Além disso, as eleições serão uma prova de união entre os partidos de direita, que tentam formar coalizões capazes de derrubar o domínio do PD no país, apesar das desavenças entre Silvio Berlusconi, do moderado Força Itália (FI), e Matteo Salvini, da radical Liga Norte.
Por outro lado, o Movimento 5 Estrelas (M5S), partido de oposição comandado pelo humorista Beppe Grillo, tentará conquistar sua primeira capital regional e mostrar que é viável como governo. Atualmente, a maior cidade sob seu comando é Parma, com 190 mil habitantes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por lei, o primeiro turno do pleito municipal precisa ocorrer em um domingo entre 15 de abril e 15 de junho, e o prazo máximo para definir a data termina no próximo dia 11. Nas eleições de 2016, mais de 1,3 mil cidades escolherão seus prefeitos e vereadores, incluindo os principais municípios do país: Roma, Milão, Nápoles e Turim.
Também irão às urnas as capitais Bolonha (Emília-Romana), Cagliari (Sardenha) e Trieste (Friuli-Veneza Giulia). Ao todo, serão mais de 13 milhões de italianos habilitados a votar, em um pleito considerado essencial para o governo centro-esquerdista do primeiro-ministro Matteo Renzi, que vê uma possibilidade de reforçar a legitimidade de seu gabinete.
Renzi chegou ao poder por meio de uma manobra de bastidores, dando armas para a oposição frequentemente criticá-lo por falta de respaldo popular. Esses argumentos perderam força nas eleições europeias de 2014, quando o Partido Democrático (PD), legenda liderada pelo primeiro-ministro, se tornou a mais votada do continente, mas podem ser recuperados caso a sigla não tenha um bom desempenho em junho.
Além disso, as eleições serão uma prova de união entre os partidos de direita, que tentam formar coalizões capazes de derrubar o domínio do PD no país, apesar das desavenças entre Silvio Berlusconi, do moderado Força Itália (FI), e Matteo Salvini, da radical Liga Norte.
Por outro lado, o Movimento 5 Estrelas (M5S), partido de oposição comandado pelo humorista Beppe Grillo, tentará conquistar sua primeira capital regional e mostrar que é viável como governo. Atualmente, a maior cidade sob seu comando é Parma, com 190 mil habitantes. (ANSA)
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