Haia começa a julgar caso de italiano detido na Índia
HAIA, 29 MAR (ANSA) - O Tribunal Permanente de Arbitragem (TPA) de Haia, na Holanda, começará a julgar nesta quarta-feira (30) o pedido da Itália para repatriar o fuzileiro naval Salvatore Girone, detido na Índia desde 2012 devido a uma acusação de duplo homicídio.
Roma espera que a sentença da corte seja anunciada dentro de um mês e tem se mostrado confiante quanto ao veredicto. "A Itália está convencida de que existem os pressupostos, tanto jurídicos quanto humanitários, para que o tribunal permita a possibilidade de repatriar Girone", declarou à ANSA o embaixador Francesco Azzarello, agente do governo da Itália perante o TPA.
O país europeu quer que o militar permaneça em sua terra natal até o fim do processo de arbitragem com a Índia no tribunal. Ao lado de Massimiliano Latorre, Girone é acusado de ter matado dois pescadores indianos em 15 de fevereiro de 2012, quando estavam a serviço em um navio petroleiro.
O incidente ocorreu em águas internacionais, perto do estado de Kerala, e os réus justificam os disparos afirmando que defendiam a embarcação de um ataque pirata. Desde então, o processo já sofreu uma série de idas e vindas, com Girone impossibilitado de retornar à Itália.
Por sua vez, Latorre recebeu em 2014 uma autorização para voltar ao seu país para realizar tratamento médico contra uma isquemia cerebral. Roma diz que ele não retornará à Índia até que a arbitragem em Haia seja concluída. A Itália acionou a corte por não reconhecer a autoridade de Nova Délhi para julgar um incidente ocorrido em águas internacionais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Roma espera que a sentença da corte seja anunciada dentro de um mês e tem se mostrado confiante quanto ao veredicto. "A Itália está convencida de que existem os pressupostos, tanto jurídicos quanto humanitários, para que o tribunal permita a possibilidade de repatriar Girone", declarou à ANSA o embaixador Francesco Azzarello, agente do governo da Itália perante o TPA.
O país europeu quer que o militar permaneça em sua terra natal até o fim do processo de arbitragem com a Índia no tribunal. Ao lado de Massimiliano Latorre, Girone é acusado de ter matado dois pescadores indianos em 15 de fevereiro de 2012, quando estavam a serviço em um navio petroleiro.
O incidente ocorreu em águas internacionais, perto do estado de Kerala, e os réus justificam os disparos afirmando que defendiam a embarcação de um ataque pirata. Desde então, o processo já sofreu uma série de idas e vindas, com Girone impossibilitado de retornar à Itália.
Por sua vez, Latorre recebeu em 2014 uma autorização para voltar ao seu país para realizar tratamento médico contra uma isquemia cerebral. Roma diz que ele não retornará à Índia até que a arbitragem em Haia seja concluída. A Itália acionou a corte por não reconhecer a autoridade de Nova Délhi para julgar um incidente ocorrido em águas internacionais. (ANSA)
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