Suspeito de ataques em Bruxelas apresentou álibi telefônico
BRUXELAS, 29 MAR (ANSA) - O advogado de Faysal Cheffou, Olivier Martins, afirmou em entrevista nesta terça-feira (29) que seu cliente é inocente e que seu álibi foi confirmado através de dados telefônicos. Cheffou havia sido preso e apontado pela imprensa belga como "o homem do chapéu" do aeroporto de Zaventem, poucos minutos antes de dois kamikazes realizarem um atentado suicida.
"Ele forneceu um álibi telefônico, dizendo que estava em casa no momento dos atentados. Ele ainda recebeu ligações", disse Martins à emissora pública "RTBF". Segundo o representante do jornalista, a Justiça local apresentou "desculpas" pela prisão errônea do homem.
Martins confirmou, no entanto, que Cheffou estava próximo ao metrô de Maelbeek pouco tempo depois da explosão, mas que isso ocorreu porque ele mora "na vizinhança".
"Claramente, o juiz estimou que os resultados obtidos até agora o absolvem e decidiu colocá-lo em liberdade ontem. Quando eu vi o juiz, ele simplesmente me disse que as verificações estavam em curso. Se nós tivéssemos encontrado uma de suas digitais no apartamento de Schaerbeek, saberíamos. Mas, essa questão não foi colocada durante os interrogatório", explicou o advogado falando sobre a série de ações no bairro de Schaerbeek.
Nesta localidade, foram encontradas digitais de alguns envolvidos nos atentados de Bruxelas - além de uma grande quantidade de produtos para fazer bombas.
Cheffou ainda desmentiu para as autoridades ter atuado como recrutador dos terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e que nunca teve relação com os jihadistas.
O jornalista foi preso no último dia 25, suspeito de participar da série de ataques que deixaram 35 mortos em Bruxelas três dias antes. Ele havia sido reconhecido por um taxista que afirmou ter deixado ele e os dois homem-bombas na entrada do aeroporto.
Porém, por falta de provas que ligasse Cheffou ao grupo, o repórter freelancer foi liberado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Ele forneceu um álibi telefônico, dizendo que estava em casa no momento dos atentados. Ele ainda recebeu ligações", disse Martins à emissora pública "RTBF". Segundo o representante do jornalista, a Justiça local apresentou "desculpas" pela prisão errônea do homem.
Martins confirmou, no entanto, que Cheffou estava próximo ao metrô de Maelbeek pouco tempo depois da explosão, mas que isso ocorreu porque ele mora "na vizinhança".
"Claramente, o juiz estimou que os resultados obtidos até agora o absolvem e decidiu colocá-lo em liberdade ontem. Quando eu vi o juiz, ele simplesmente me disse que as verificações estavam em curso. Se nós tivéssemos encontrado uma de suas digitais no apartamento de Schaerbeek, saberíamos. Mas, essa questão não foi colocada durante os interrogatório", explicou o advogado falando sobre a série de ações no bairro de Schaerbeek.
Nesta localidade, foram encontradas digitais de alguns envolvidos nos atentados de Bruxelas - além de uma grande quantidade de produtos para fazer bombas.
Cheffou ainda desmentiu para as autoridades ter atuado como recrutador dos terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e que nunca teve relação com os jihadistas.
O jornalista foi preso no último dia 25, suspeito de participar da série de ataques que deixaram 35 mortos em Bruxelas três dias antes. Ele havia sido reconhecido por um taxista que afirmou ter deixado ele e os dois homem-bombas na entrada do aeroporto.
Porém, por falta de provas que ligasse Cheffou ao grupo, o repórter freelancer foi liberado. (ANSA)
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