Itália diz basta ao tráfico ilegal de marfim
ROMA, 30 MAR (ANSA) - A Itália se juntou a países de todos os continentes que dizem basta ao tráfico de marfim, no qual mais de 35 mil elefantes africanos são massacrados por ano e centenas de pessoas são feridas em confrontos entre caçadores, comerciantes ilegais e populações de pequenos vilarejos nas proximidades dos habitats dos animais.
A postura do país europeu será confirmada com a destruição de uma tonelada de marfim confiscado no primeiro "Ivory Crush" da Itália, que acontecerá na próxima quinta-feira, dia 31, no Circo Massimo, em Roma. A notícia foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Meio Ambiente italiano em um evento realizado junto à ONG Elephant Action League (EAL), com o Ministério de Políticas Agrícolas e com o escritório italiano da Convenção de Washington (Cites), tratado multilateral para a conservação de espécies da fauna e da flora que estão ameaçadas de extinção.
A quantidade se somará às 60 toneladas do material que já foram pulverizadas nos últimos cinco anos em outros países do mundo, como Quênia, Congo, Moçambique, Etiópia, Filipinas, China, Estados Unidos, Bélgica e França.
"Queremos mandar uma mensagem clara de que a Itália não tolera o tráfico ilegal de marfim e que está empenhada na proteção dos elefantes e das comunidades locais africanas que são exploradas por redes internacionais de criminais e traficantes", afirmou a subsecretária do Ministério do Meio Ambiente italiano, Barbara Degani. No início do século 19, viviam cerca de 25 milhões de elefantes no mundo e, um século depois, este número caiu drasticamente para 5 milhões de espécimes, sendo que, dessa quantidade, aproximadamente 350 mil vivem no continente africano. Com uma mortalidade de quase 35 mil animais a cada ano, a sua extinção está mais próxima do que se imaginava.
Além disso, o custo humano do tráfico de marfim é enorme, ferindo ou até matando matando guardas de parques, caçadores legais e população local. A caça e o comércio ilegal também acabam com o turismo, instauram uma corrupção gigantesca e estão ligados ao tráfico também humano, a redes internacionais de crimes, a milícias e até a organizações terroristas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A postura do país europeu será confirmada com a destruição de uma tonelada de marfim confiscado no primeiro "Ivory Crush" da Itália, que acontecerá na próxima quinta-feira, dia 31, no Circo Massimo, em Roma. A notícia foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Meio Ambiente italiano em um evento realizado junto à ONG Elephant Action League (EAL), com o Ministério de Políticas Agrícolas e com o escritório italiano da Convenção de Washington (Cites), tratado multilateral para a conservação de espécies da fauna e da flora que estão ameaçadas de extinção.
A quantidade se somará às 60 toneladas do material que já foram pulverizadas nos últimos cinco anos em outros países do mundo, como Quênia, Congo, Moçambique, Etiópia, Filipinas, China, Estados Unidos, Bélgica e França.
"Queremos mandar uma mensagem clara de que a Itália não tolera o tráfico ilegal de marfim e que está empenhada na proteção dos elefantes e das comunidades locais africanas que são exploradas por redes internacionais de criminais e traficantes", afirmou a subsecretária do Ministério do Meio Ambiente italiano, Barbara Degani. No início do século 19, viviam cerca de 25 milhões de elefantes no mundo e, um século depois, este número caiu drasticamente para 5 milhões de espécimes, sendo que, dessa quantidade, aproximadamente 350 mil vivem no continente africano. Com uma mortalidade de quase 35 mil animais a cada ano, a sua extinção está mais próxima do que se imaginava.
Além disso, o custo humano do tráfico de marfim é enorme, ferindo ou até matando matando guardas de parques, caçadores legais e população local. A caça e o comércio ilegal também acabam com o turismo, instauram uma corrupção gigantesca e estão ligados ao tráfico também humano, a redes internacionais de crimes, a milícias e até a organizações terroristas. (ANSA)
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