Simpatizantes do EI trabalham em aeroporto belga, diz jornal
BRUXELAS, 31 MAR (ANSA) - Em uma carta aberta, autoridades policiais que trabalham no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, afirmaram que há "simpatizantes" dos terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) entre os funcionários do local. As informações são do jornal belga "La Libre" e foram divulgadas nesta quinta-feira (31).
"Mesmo hoje, há ao menos 50 apoiadores do EI que trabalham no aeroporto. Eles têm um crachá de segurança e acesso à cabine da tripulação em um avião. No passado, algumas pessoas suspeitas foram afastadas, mas, visivelmente, não todos - especialmente entre os funcionários das lojas, do serviço de bagagem e os mais suspeitos estão na limpeza", diz o documento.
Os policiais ainda afirmaram que os jihadistas enviaram "espiões como falsos turistas" para testar a segurança da estrutura, mas que "não sabem" se foram tomadas medidas após denúncias feitas por trabalhadores locais. Eles ainda comentaram que, em novembro do ano passado durante os atentados em Paris, muitos deles "aplaudiram" a ação dos terroristas no local de trabalho.
O local foi palco de um dos dois atentados ocorridos na capital belga no dia 22 de março, onde 20 pessoas perderam a vida. O ataque foi causado por dois homens-bomba, que ativaram os explosivos no saguão de embarque do aeroporto, e foi reivindicado pelo próprio EI.
Ainda na carta, as autoridades afirmaram que os quatro andares do prédio "são muito acessíveis para qualquer um" e que os policiais trabalham com "armas obsoletas" e tem um "péssimo" tratamento em caso de bagagens que são abandonadas por passageiros.
Segundo a administração do aeroporto, o local ainda permanecerá fechado para voos e decolagens. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Mesmo hoje, há ao menos 50 apoiadores do EI que trabalham no aeroporto. Eles têm um crachá de segurança e acesso à cabine da tripulação em um avião. No passado, algumas pessoas suspeitas foram afastadas, mas, visivelmente, não todos - especialmente entre os funcionários das lojas, do serviço de bagagem e os mais suspeitos estão na limpeza", diz o documento.
Os policiais ainda afirmaram que os jihadistas enviaram "espiões como falsos turistas" para testar a segurança da estrutura, mas que "não sabem" se foram tomadas medidas após denúncias feitas por trabalhadores locais. Eles ainda comentaram que, em novembro do ano passado durante os atentados em Paris, muitos deles "aplaudiram" a ação dos terroristas no local de trabalho.
O local foi palco de um dos dois atentados ocorridos na capital belga no dia 22 de março, onde 20 pessoas perderam a vida. O ataque foi causado por dois homens-bomba, que ativaram os explosivos no saguão de embarque do aeroporto, e foi reivindicado pelo próprio EI.
Ainda na carta, as autoridades afirmaram que os quatro andares do prédio "são muito acessíveis para qualquer um" e que os policiais trabalham com "armas obsoletas" e tem um "péssimo" tratamento em caso de bagagens que são abandonadas por passageiros.
Segundo a administração do aeroporto, o local ainda permanecerá fechado para voos e decolagens. (ANSA)
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