Família Mussolini era moderna para época,diz neta de ditador
VALENCIA, 24 MAI (ANSA) - Para a neta do ditador fascista Benito Mussolini, Edda Negra Mussolini, sua família "era moderna para a época". A afirmação foi feita à ANSA durante a apresentação do livro "Donna Rachele, mia nonna" ("Dona Rachele, minha avó", em tradução livre), escrito por Edda e pela jornalista italiana Emma Moriconi sobre a vida da esposa do líder, Rachele Guidi.
"Minha avó conseguia manter a família unida. Era uma família moderna para a época porque minha avó era uma pessoa ativa, que se interessava com a vida da Itália. Ia de ônibus, ia aos mercados, estava em contato com as pessoas e depois falava ao marido todos os comentários que ouvia sobre ele", disse Edda.
O anonimato de Rochele é explicado porque ela não comparecia a eventos oficiais ou públicos, o que fazia com que a maioria dos italianos não a conhecesse, de fato.
Além disso, "em casa, ela discutia com seu marido, algo que não era tão simples na época". De acordo com a neta, a mulher influenciava algumas decisões do "Duce", como quando o ministro da Agricultura sugeriu reduzir as reservas de trigo. "Ela disse que isso era uma loucura porque é do trigo que se faz pão, do qual dependem muitas crianças", contou.
Segundo a neta do líder, Rachele era uma mulher "de caráter muito forte e que conseguiu manter a família unida" mesmo com os casos de infidelidade de Benito. Edda contou que a avó era "orgulhosa" do fato que, mesmo a traindo com mulheres como Ida Dalser, Angela Cucciato e Claretta Petacci, Benito "ia para casa dormir todas as noites".
Sobre o líder fascista, Edda revelou um lado "carinhoso" de Benito. "Ele ficava muito com os filhos em casa, não era a pessoa violenta que queriam que víssemos. Ninguém é santo e temos que saber admitir os erros. A verdade não está em um só lado, mas no meio. Deveríamos ver a história em conjunto", defendeu Edda.
A neta de Benito não chegou a conhecer seu avô em vida, mas foi criada por Rachele após a morte de sua mãe, Anna Maria, quando ela tinha quatro anos. Sua mãe era a quinta filha de Benito e Rochele, após Edda, Vittorio, Bruno e Romano.
O livro já vendeu mais de seis mil cópias na Itália, mas ainda não tem versões disponíveis em outros idiomas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Minha avó conseguia manter a família unida. Era uma família moderna para a época porque minha avó era uma pessoa ativa, que se interessava com a vida da Itália. Ia de ônibus, ia aos mercados, estava em contato com as pessoas e depois falava ao marido todos os comentários que ouvia sobre ele", disse Edda.
O anonimato de Rochele é explicado porque ela não comparecia a eventos oficiais ou públicos, o que fazia com que a maioria dos italianos não a conhecesse, de fato.
Além disso, "em casa, ela discutia com seu marido, algo que não era tão simples na época". De acordo com a neta, a mulher influenciava algumas decisões do "Duce", como quando o ministro da Agricultura sugeriu reduzir as reservas de trigo. "Ela disse que isso era uma loucura porque é do trigo que se faz pão, do qual dependem muitas crianças", contou.
Segundo a neta do líder, Rachele era uma mulher "de caráter muito forte e que conseguiu manter a família unida" mesmo com os casos de infidelidade de Benito. Edda contou que a avó era "orgulhosa" do fato que, mesmo a traindo com mulheres como Ida Dalser, Angela Cucciato e Claretta Petacci, Benito "ia para casa dormir todas as noites".
Sobre o líder fascista, Edda revelou um lado "carinhoso" de Benito. "Ele ficava muito com os filhos em casa, não era a pessoa violenta que queriam que víssemos. Ninguém é santo e temos que saber admitir os erros. A verdade não está em um só lado, mas no meio. Deveríamos ver a história em conjunto", defendeu Edda.
A neta de Benito não chegou a conhecer seu avô em vida, mas foi criada por Rachele após a morte de sua mãe, Anna Maria, quando ela tinha quatro anos. Sua mãe era a quinta filha de Benito e Rochele, após Edda, Vittorio, Bruno e Romano.
O livro já vendeu mais de seis mil cópias na Itália, mas ainda não tem versões disponíveis em outros idiomas. (ANSA)
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