Ex-investigador da Mãos Limpas assume Procuradoria de Milão
ROMA, 30 MAI (ANSA) - O ex-procurador da operação "Mãos Limpas", que inspirou a "Operação Lava Jato" no Brasil, Francesco Greco foi escolhido como novo líder do Ministério Público de Milão.
Com 17 votos a favor, o plenário do Conselho Superior de Magistratura escolheu Greco ao invés de Alberto Nobili nesta segunda-feira (30).
Para a relatora da entidade, Paola Balducci, que deu parecer favorável à indicação do profissional, Greco está "entre os maiores especialistas no setor de crimes econômicos" e, também por isso, "é o melhor candidato para guiar a Procuradoria de Milão, em um contexto no qual a economia atua sobre atividades ilícitas".
Além de ser conhecido por atuar na operação "Mãos Limpas", que revelou um gigantesco esquema de corrupção, sobretudo na administração pública, no início da década de 1990, Greco foi o responsável por investigar e punir outros escândalos financeiros e econômicos italianos - como a quebra da Parmalat, que também atingiu a filial brasileira - ao longo dos 37 anos em que serve à Procuradoria.
Entre as últimas investigações que liderou estão os imbróglios fiscais envolvendo as gigantes do mundo da informática Apple, Google e Amazon, acusadas de evadir milhões de dólares em impostos.
Greco atua no Ministério Público de Milão desde 1977 e, em 1992, foi o responsável das questões financeiras ligadas à "Mãos Limpas". Desde 2008, é procurador-adjunto da entidade e atua no setor de crimes financeiros, coordenando o grupo de investigações. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com 17 votos a favor, o plenário do Conselho Superior de Magistratura escolheu Greco ao invés de Alberto Nobili nesta segunda-feira (30).
Para a relatora da entidade, Paola Balducci, que deu parecer favorável à indicação do profissional, Greco está "entre os maiores especialistas no setor de crimes econômicos" e, também por isso, "é o melhor candidato para guiar a Procuradoria de Milão, em um contexto no qual a economia atua sobre atividades ilícitas".
Além de ser conhecido por atuar na operação "Mãos Limpas", que revelou um gigantesco esquema de corrupção, sobretudo na administração pública, no início da década de 1990, Greco foi o responsável por investigar e punir outros escândalos financeiros e econômicos italianos - como a quebra da Parmalat, que também atingiu a filial brasileira - ao longo dos 37 anos em que serve à Procuradoria.
Entre as últimas investigações que liderou estão os imbróglios fiscais envolvendo as gigantes do mundo da informática Apple, Google e Amazon, acusadas de evadir milhões de dólares em impostos.
Greco atua no Ministério Público de Milão desde 1977 e, em 1992, foi o responsável das questões financeiras ligadas à "Mãos Limpas". Desde 2008, é procurador-adjunto da entidade e atua no setor de crimes financeiros, coordenando o grupo de investigações. (ANSA)
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