UE ameaça punir países que não realocarem imigrantes
BRUXELAS, 31 MAI (ANSA) - A União Europeia aumentou o tom e afirmou que poderá punir aqueles países-membros que não cumprirem o acordo de realocações de imigrantes.
Segundo a porta-voz da entidade, Mina Andreeva, apenas 1% dos 160 mil estrangeiros que devem ser realocados já chegaram aos seus países de destino após oito meses de acordo.
Apesar de dizer que "houve progressos", Andreeva afirmou que o "ritmo de recolocações deve aumentar" porque o acordo é "legalmente vinculante", ou seja, os Estados-membros que assinaram precisam colocá-lo em prática imediatamente.
"Enviamos cartas de advertência [aos governos] e, se necessário, não nos envergonharemos em exercer os nossos poderes como guardiões do tratado", ressaltou a porta-voz.
De acordo com dados da entidade, "até hoje (31), foram 1.816 pessoas realocadas da Itália e da Grécia". "Aquilo que vemos em termos de progresso é que, pela primeira vez, em uma semana, vemos realocações diariamente. É um sinal encorajante, mas os progressos devem aumentar", finalizou.
Os 160 mil estrangeiros precisam, de acordo com o documento assinado em setembro do ano passado, ser realocados até setembro de 2017. A ideia é tirar dos países que recebem primeiro os estrangeiros, basicamente, Itália e Grécia, o "peso" de lidar com toda a crise imigratória sozinhos. Porém, o plano sofre com grande resistência de diversos países.
Croácia, República Tcheca, Alemanha, Holanda, Polônia e Espanha, por exemplo, disponibilizaram menos de 5% das vagas combinadas.
Outras nações que se recusam a aceitar imigrantes realocados são Bulgária e Estônia. Já o grupo chamado de Viségraad, formado por Hungria, República Tcheca, Eslováquia e Polônia, faz oposição a qualquer iniciativa que pratique a solidariedade a quem foge de perseguições em suas nações de origem.
Só no ano passado, a Europa recebeu mais de um milhão de estrangeiros no maior deslocamento de estrangeiros desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A maior parte dos imigrantes vem de áreas de conflito, como Síria, Iraque, Afeganistão e Eritreia, e busca uma vida mais segura na Europa.
Até o dia 29 de maio deste ano, mais de 204 mil pessoas já chegaram ao continente. Destes, 156,3 mil foram para a Grécia e 46,8 mil para a Itália. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a porta-voz da entidade, Mina Andreeva, apenas 1% dos 160 mil estrangeiros que devem ser realocados já chegaram aos seus países de destino após oito meses de acordo.
Apesar de dizer que "houve progressos", Andreeva afirmou que o "ritmo de recolocações deve aumentar" porque o acordo é "legalmente vinculante", ou seja, os Estados-membros que assinaram precisam colocá-lo em prática imediatamente.
"Enviamos cartas de advertência [aos governos] e, se necessário, não nos envergonharemos em exercer os nossos poderes como guardiões do tratado", ressaltou a porta-voz.
De acordo com dados da entidade, "até hoje (31), foram 1.816 pessoas realocadas da Itália e da Grécia". "Aquilo que vemos em termos de progresso é que, pela primeira vez, em uma semana, vemos realocações diariamente. É um sinal encorajante, mas os progressos devem aumentar", finalizou.
Os 160 mil estrangeiros precisam, de acordo com o documento assinado em setembro do ano passado, ser realocados até setembro de 2017. A ideia é tirar dos países que recebem primeiro os estrangeiros, basicamente, Itália e Grécia, o "peso" de lidar com toda a crise imigratória sozinhos. Porém, o plano sofre com grande resistência de diversos países.
Croácia, República Tcheca, Alemanha, Holanda, Polônia e Espanha, por exemplo, disponibilizaram menos de 5% das vagas combinadas.
Outras nações que se recusam a aceitar imigrantes realocados são Bulgária e Estônia. Já o grupo chamado de Viségraad, formado por Hungria, República Tcheca, Eslováquia e Polônia, faz oposição a qualquer iniciativa que pratique a solidariedade a quem foge de perseguições em suas nações de origem.
Só no ano passado, a Europa recebeu mais de um milhão de estrangeiros no maior deslocamento de estrangeiros desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A maior parte dos imigrantes vem de áreas de conflito, como Síria, Iraque, Afeganistão e Eritreia, e busca uma vida mais segura na Europa.
Até o dia 29 de maio deste ano, mais de 204 mil pessoas já chegaram ao continente. Destes, 156,3 mil foram para a Grécia e 46,8 mil para a Itália. (ANSA)
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