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Itália e Holanda dividirão assento no Conselho de Segurança

28/06/2016 19h05

NOVA YORK, 28 JUN (ANSA) - Após cinco votações, Itália e Holanda chegaram nesta terça-feira (28) a um acordo para dividir um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) no biênio 2017-2018.   

A decisão foi tomada depois de nenhum dos dois países ter alcançado o quorum mínimo de 128 votos na Assembleia Geral da ONU para ser eleito. Na primeira votação, a Suécia ganhou um dos dois assentos reservados à Europa Ocidental ao obter 134 votos, enquanto Holanda e Itália ficaram com 125 e 113, respectivamente.   

Nos quatro sufrágios seguintes, as nações se dividiram entre Amsterdã e Roma, que foi reduzindo a vantagem dos holandeses até chegar ao placar de 95 votos para cada. Com isso, os dois países entraram em acordo para compartilhar a cadeira.   

A proposta ainda será formalizada nesta quarta-feira (29), mas a Itália deve assumir um assento não permanente em 1º de janeiro de 2017, enquanto a Holanda ficará com a vaga em 2018. "Queremos passar com isso uma mensagem de união entre dois países europeus", afirmou o ministro italiano das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni.   

Roma já ocupou o posto em seis ocasiões, sendo que a última foi entre 2007 e 2008, e vinha trabalhando com afinco para recuperar a cadeira. O governo da Itália apresentava como credenciais o fato de ser o principal fornecedor de "capacetes azuis" (como são chamados os soldados das missões de paz da ONU) entre as nações ocidentais e o sétimo maior contribuinte para o orçamento do Conselho.   

Os outros três membros não permanentes eleitos nesta terça-feira são: Bolívia (América Latina e Caribe), Etiópia (África) e Cazaquistão (Ásia-Pacífico). Ao lado de Suécia e Itália/Holanda, eles substituirão Espanha, Nova Zelândia, Angola, Venezuela e Malásia.   

Mais cinco países têm mandato até o fim de 2017 (Egito, Senegal, Japão, Ucrânia e Uruguai), enquanto outros cinco têm assentos permanentes e poder de veto (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia), totalizando 15 membros. (ANSA)
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