Após acordo com Holanda, Itália consegue vaga no CS da ONU

NOVA YORK, 30 JUN (ANSA) - A Itália foi eleita nesta quinta-feira (30) com 179 votos para ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU em 2017. A Assembleia Geral aprovou o acordo alcançado com a Holanda para a vaga da Europa Ocidental. Roma integrará o órgão executivo das Nações Unidas como membro não-permanente a partir de 1 de janeiro, até o fim de 2017, quando, então, a Holanda assumirá o posto para o mandato de 2018.   

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, comemorou o fato no Twitter. "179 votos e nós entramos no Conselho de Segurança da ONU. É uma honra para a Itália, um bom acordo com a Holanda", escreveu o chanceler. A Holanda e a Itália negociaram compartilhar um assento no Conselho de Segurança depois que nenhuma delas conseguiu alcançar o quórum mínimo de 128 votos na Assembleia Geral para ser eleita. Na primeira votação, a Suécia ganhou um dos dois assentos reservados à Europa Ocidental, com 134 votos. A Holanda ficou com 145 e a Itália, com 113. "Queremos passar com esse acordo uma mensagem de união entre os dois países europeus", comentou Gentiloni. Roma já ocupou o posto em seis ocasiões, sendo que a última foi entre 2007 e 2008, e vinha atuando com afinco para recuperar a cadeira. Os outros três membros não permanentes eleitos são: Bolívia (América Latina e Caribe), Etiópia (África) e Cazaquistão (Ásia-Pacífico). Ao lado de Suécia e Itália/Holanda, eles substituirão Espanha, Nova Zelândia, Angola, Venezuela e Malásia. Mais cinco países têm mandato até o fim de 2017 (Egito, Senegal, Japão, Ucrânia e Uruguai), enquanto outros cinco têm assentos permanentes e poder de veto (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia), totalizando 15 membros no Conselho.   

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