Turquia pode fazer referendo sobre pena de morte,diz governo
ISTAMBUL, 29 JUL (ANSA) ? A Turquia estuda fazer um referendo sobre a possibilidade de reintroduzir a pena de morte no país, disse o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, nesta sexta-feira (29). A atitude seria uma "resposta" à fracassada tentativa de golpe contra o presidente Recep Tayyip Erdogan.
"Não podemos decidir pela onda do momento, e talvez ela deve ser assumida com um referendo, visto que trata-se de um problema sério", disse Cavusoglu em entrevista à revista alemã "Frankfurter Allgemeine Zeitung". De acordo com o chefe da diplomacia, o partido do governo AKP, está "sob forte pressão popular" para reintroduzir a medida.
"Recebemos milhares de SMS e tuítes no qual nos dizem 'se não voltarem com a pena de morte, não votamos mais em vocês", disse ainda Cavusoglu. Enquanto a pena capital não é reimplantada, as prisões e as punições para aqueles que supostamente tem relação com a tentativa do golpe militar não param de aumentar.
O ministro do Interior, Efkan Ala, informou que 49.211 pessoas tiveram seus passaportes suspensos por serem ligados ao clérigo Fethullah Gulen ? acusado por Erdogan de ser o mentor por trás do golpe. Além disso, mais de 18 mil pessoas já foram detidas desde o dia 15 de julho, sendo que 9.677 prisões foram confirmadas pela Justiça. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Não podemos decidir pela onda do momento, e talvez ela deve ser assumida com um referendo, visto que trata-se de um problema sério", disse Cavusoglu em entrevista à revista alemã "Frankfurter Allgemeine Zeitung". De acordo com o chefe da diplomacia, o partido do governo AKP, está "sob forte pressão popular" para reintroduzir a medida.
"Recebemos milhares de SMS e tuítes no qual nos dizem 'se não voltarem com a pena de morte, não votamos mais em vocês", disse ainda Cavusoglu. Enquanto a pena capital não é reimplantada, as prisões e as punições para aqueles que supostamente tem relação com a tentativa do golpe militar não param de aumentar.
O ministro do Interior, Efkan Ala, informou que 49.211 pessoas tiveram seus passaportes suspensos por serem ligados ao clérigo Fethullah Gulen ? acusado por Erdogan de ser o mentor por trás do golpe. Além disso, mais de 18 mil pessoas já foram detidas desde o dia 15 de julho, sendo que 9.677 prisões foram confirmadas pela Justiça. (ANSA)
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