Colombianos festejam acordo de paz com as Farc
ROMA, 25 AGO (ANSA) - A população colombiana comemorou o anúncio conjunto do governo de Bogotá e dos guerrilheiros das Farc de que, após quase quatro anos de negociação, foi alcançado um acordo de paz entre as partes que dará fim a mais de meio século de confrontos.
Na capital, Bogotá, centenas de colombianos saíram às ruas para celebrar o anúncio, que oficialmente acaba com o conflito interno mais sangrento da região. Muitas pessoas acompanharam as declarações em um telão instalado no centro da cidade. Algumas pessoas choravam.
Calcula-se que, desde o começo dos anos 1960, quando o grupo foi fundando, mais 220 mil pessoas morreram, quase 50 mil seguem desaparecidas e 6,6 milhões tiveram que deixar seus lares.
"A guerra acabou", declarou na noite da última quarta-feira, dia 24, o negociador chefe do governo, Humberto de la Calle, após assinar, em Havana, Cuba, o texto final do acordo.
Seu homologo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Iván Márquez, por sua vez, disse que o grupo venceu "a mais bela das batalhas, a da paz".
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que se reelegeu defendo um acordo com a guerrilha, apontou que, "com este acordo, deixaremos de ser vistos como um país perigoso e teremos mais investimentos, turismo e emprego".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, felicitou o colombiano, concordando que se tratou de "um dia crucial para a segurança e a prosperidade do país".
Assim que o governo apresente ao Congresso o texto, que aborda cinco pontos, como reforma agrária e participação política, entre outros, será convocado - provavelmente em outubro - um plebiscito para que os colombianos deem a última palavra sobre o acordo. Santos já havia anunciado que um acordo definitivo seria alcançado em 23 de março deste ano. Desavenças entre o grupo guerrilheiro e representantes de Bogotá impediram que o prazo fosse concretizado, no entanto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na capital, Bogotá, centenas de colombianos saíram às ruas para celebrar o anúncio, que oficialmente acaba com o conflito interno mais sangrento da região. Muitas pessoas acompanharam as declarações em um telão instalado no centro da cidade. Algumas pessoas choravam.
Calcula-se que, desde o começo dos anos 1960, quando o grupo foi fundando, mais 220 mil pessoas morreram, quase 50 mil seguem desaparecidas e 6,6 milhões tiveram que deixar seus lares.
"A guerra acabou", declarou na noite da última quarta-feira, dia 24, o negociador chefe do governo, Humberto de la Calle, após assinar, em Havana, Cuba, o texto final do acordo.
Seu homologo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Iván Márquez, por sua vez, disse que o grupo venceu "a mais bela das batalhas, a da paz".
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que se reelegeu defendo um acordo com a guerrilha, apontou que, "com este acordo, deixaremos de ser vistos como um país perigoso e teremos mais investimentos, turismo e emprego".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, felicitou o colombiano, concordando que se tratou de "um dia crucial para a segurança e a prosperidade do país".
Assim que o governo apresente ao Congresso o texto, que aborda cinco pontos, como reforma agrária e participação política, entre outros, será convocado - provavelmente em outubro - um plebiscito para que os colombianos deem a última palavra sobre o acordo. Santos já havia anunciado que um acordo definitivo seria alcançado em 23 de março deste ano. Desavenças entre o grupo guerrilheiro e representantes de Bogotá impediram que o prazo fosse concretizado, no entanto. (ANSA)
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