Autores de bombardeios na Síria responderão a Deus, diz Papa
CIDADE DO VATICANO, 28 SET (ANSA) - O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira, dia 28, orações pela cidade síria de Aleppo, nas mãos de rebeldes, que sofre com cerco de aliados ao governo de Bashar al-Assad, "onde morrem crianças, idosos, doentes, jovens". O líder religioso ainda disse que os responsáveis pelos bombardeios deverão prestar contas de seus atos diante de Deus.
"Continuam chegando notícias dramáticas sobre a condição da população de Aleppo, à qual me sinto unido no sofrimento através da oração e da proximidade espiritual", disse Francisco. "Ao expressar a minha profunda dor e preocupação com o que está acontecendo nesta sofrida cidade, renovo a todos um apelo para que se comprometam, com todas as forças, na proteção dos civis, um dever imperativo e urgente", acrescentou.
Nas últimas semanas as ofensivas de aliados ao ditador ampliaram o cerco a cidade, especialmente com a ajuda de bombardeios de caças russos, afetando, além de rebeldes, muito civis, que sofrem com a falta de água, alimentos, remédios e eletricidade.
Ao menos 17 pessoas morreram nas últimas horas em bombardeiros no leste da cidade, quando foram atingidos dois hospitais localizados na área sob domínio rebelde, disseram ativistas à rede árabe "Al Jazeera".
A cidade de Aleppo é o exemplo do que acontece em toda a Síria desde 2011, quando rebeldes inspirados pela Primavera Árabe começaram a lutar contra Assad.
Atualmente, vários grupos rebeldes e extremistas combatem entre si e contra o governo. Além disso, a organização Estado Islâmico (EI) tenta aproveitar a situação de conflito para conquistar territórios na Síria e criar um califado nos moldes da sharia - a lei islâmica. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Continuam chegando notícias dramáticas sobre a condição da população de Aleppo, à qual me sinto unido no sofrimento através da oração e da proximidade espiritual", disse Francisco. "Ao expressar a minha profunda dor e preocupação com o que está acontecendo nesta sofrida cidade, renovo a todos um apelo para que se comprometam, com todas as forças, na proteção dos civis, um dever imperativo e urgente", acrescentou.
Nas últimas semanas as ofensivas de aliados ao ditador ampliaram o cerco a cidade, especialmente com a ajuda de bombardeios de caças russos, afetando, além de rebeldes, muito civis, que sofrem com a falta de água, alimentos, remédios e eletricidade.
Ao menos 17 pessoas morreram nas últimas horas em bombardeiros no leste da cidade, quando foram atingidos dois hospitais localizados na área sob domínio rebelde, disseram ativistas à rede árabe "Al Jazeera".
A cidade de Aleppo é o exemplo do que acontece em toda a Síria desde 2011, quando rebeldes inspirados pela Primavera Árabe começaram a lutar contra Assad.
Atualmente, vários grupos rebeldes e extremistas combatem entre si e contra o governo. Além disso, a organização Estado Islâmico (EI) tenta aproveitar a situação de conflito para conquistar territórios na Síria e criar um califado nos moldes da sharia - a lei islâmica. (ANSA)
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