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'Fidel foi homem de convicções', diz Temer

26/11/2016 11h42

BRASÍLIA, 26 NOV (ANSA) - O presidente Michel Temer emitiu um comunicado neste sábado (26) sobre a morte do cubano Fidel Castro e disse que o revolucionário "foi um líder de convicções". "Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava", disse Temer por meio de uma nota divulgada por sua assessoria de imprensa. O ex-líder e responsável pela Revolução Cubana morreu às 22h29 de ontem (25), aos 90 anos de idade. Desde 2008, Fidel tinha renunciado ao poder por questões de saúde. O corpo de Fidel será cremado ainda neste sábado, mas seu funeral ocorrerá somente em 4 de dezembro. Até o momento, o governo brasileiro não informou se haverá representantes do país na cerimônia. A ex-presidente Dilma Rousseff, por sua vez, prestou uma longa homanegam a Fidel, com quem se reuniu em 2014, em Havana. "Sonhadores e militantes progressistas, todos que lutamos por justiça social e por um mundo menos desigual, acordamos tristes neste sábado, 26 de novembro. A morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor", escreveu a petista em uma carta. De acordo com Dilma, "Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte". "Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo", elogiou Dilma, assinando a carta com a expressão "Hasta siempre, Fidel. (ANSA)
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