Cientista japonês leva seu 'clone robô' para Roma
ROMA, 28 NOV (ANSA) - O pesquisador japonês Hiroshi Ishiguro apresentou no "Romaeuropa Festival" seu "clone robô", o Geminoid. A réplica dele mesmo já está na quarta versão e se move e se comporta como seu inventor, que trabalha há 16 anos com androides.
O lançamento aconteceu no evento de últimas tendências da tecnologia e robótica, sediado na capital italiana. "Produzir robôs cada vez mais parecidos com nós mesmos não ajuda só a criar instrumentos a nosso serviço, mas também nos ajuda a entender a essência do ser humano", disse o cientista da Universidade de Osaka.
Na ocasião, foi o próprio Geminoid que se apresentou ao público: "Eu gostaria de poder conduzir esta conferência e fazê-los entender quem sou eu, mas como Ishiguro está aqui, eu vou falar com ele. Eu sou um androide e ele é humano", afirmou o robô.
Com cílios, sobrancelhas, olhos, lábios e até mesmo expressões faciais, às vezes era difícil distinguir um do outro. "É verdade que é como ter um clone, poderia mandar ele no meu lugar nas conferências", brincou Ishiguro.
O verdadeiro interesse do cientista é produzir robôs-humanos capazes de atuar como atores em teatros e de serem guias turísticos, como já acontece no metrô de Tóquio.
"Para nos conectarmos verdadeiramente com os robôs, devemos antes de tudo nos interrogar sobre o que é o homem. Construir androides não serve só para ter ajudantes a nosso lado, mas para aprender como somos, como funciona nosso cérebro", disse o japonês.
O pesquisador ainda falou que o Ocidente teme as novas tecnologias, ao contrário dos orientais, que sempre estão à procura de mais engajamento tecnológico. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O lançamento aconteceu no evento de últimas tendências da tecnologia e robótica, sediado na capital italiana. "Produzir robôs cada vez mais parecidos com nós mesmos não ajuda só a criar instrumentos a nosso serviço, mas também nos ajuda a entender a essência do ser humano", disse o cientista da Universidade de Osaka.
Na ocasião, foi o próprio Geminoid que se apresentou ao público: "Eu gostaria de poder conduzir esta conferência e fazê-los entender quem sou eu, mas como Ishiguro está aqui, eu vou falar com ele. Eu sou um androide e ele é humano", afirmou o robô.
Com cílios, sobrancelhas, olhos, lábios e até mesmo expressões faciais, às vezes era difícil distinguir um do outro. "É verdade que é como ter um clone, poderia mandar ele no meu lugar nas conferências", brincou Ishiguro.
O verdadeiro interesse do cientista é produzir robôs-humanos capazes de atuar como atores em teatros e de serem guias turísticos, como já acontece no metrô de Tóquio.
"Para nos conectarmos verdadeiramente com os robôs, devemos antes de tudo nos interrogar sobre o que é o homem. Construir androides não serve só para ter ajudantes a nosso lado, mas para aprender como somos, como funciona nosso cérebro", disse o japonês.
O pesquisador ainda falou que o Ocidente teme as novas tecnologias, ao contrário dos orientais, que sempre estão à procura de mais engajamento tecnológico. (ANSA)
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