Moscou afirma que diálogo com os EUA está 'congelado'
MOSCOU, 22 DEZ (ANSA) - O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, afirmou na noite desta quarta-feira (21) que o diálogo entre a Rússia e os Estados Unidos está "congelado em quase todos os níveis".
As relações bilaterais entre a Rússia e os Estados Unidos são marcadas por grandes tensões históricas e se agravaram por suas divergências políticas no conflito sírio e na crise ucraniana.
Em entrevista à emissora russa "Mir-TV", Peskov ainda disse que os dois países têm uma comunicação restrita. "Não nos comunicamos ou reduzimos ao mínimo os contatos", acrescentou.
"Quanto ao diálogo interparlamentar, o diálogo entre as organizações comerciais, o diálogo 'business-to-business', o diálogo entre os órgãos públicos, o cultural, e até o ligado às consultas políticas entre as agências de relações exteriores, todos estão congelados", completou Peskov.
Já o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, afirmou que "o compromisso diplomático com a Rússia se mantém em relação a grande número de questionamentos", em particular sobre o conflito sírio.
"O fato de termos divergências significativas com Moscou é algo muito conhecido, mas não há pausas no diálogo", ressaltou Kirby.
O "conflito" atual nas relações entre os dois países começou quando Washington acusou Moscou de apoiar os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia. A partir disso, a Rússia sofreu sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia.
Nesta quarta-feira (21), a diplomacia russa disse "lamentar" a prolongação dessas sanções. Essas tentativas de pressão sobre Moscou "não têm futuro e estão destinadas ao fracasso", garantiu a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.
Depois das eleições dos Estados Unidos em 8 de novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, chegou a enfatizar que Moscou espera "uma abordagem mais construtiva" com o futuro presidente, o republicano Donald Trump. No entanto, não há "ilusões".
Durante a campanha eleitoral, Putin e o magnata ficaram marcados por uma aproximação que causou preocupação na comunidade internacional quanto às consequências da mudança de posição de Washington com Moscou.
Alem disso, recentemente o governo russo foi acusado de intervir nas eleições para ajudar Trump a alcançar a Casa Branca. De acordo com a CIA, hackers russos vazaram os e-mails do Partido Democrata para a organização Wikileaks, o que foi negado pela Rússia.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As relações bilaterais entre a Rússia e os Estados Unidos são marcadas por grandes tensões históricas e se agravaram por suas divergências políticas no conflito sírio e na crise ucraniana.
Em entrevista à emissora russa "Mir-TV", Peskov ainda disse que os dois países têm uma comunicação restrita. "Não nos comunicamos ou reduzimos ao mínimo os contatos", acrescentou.
"Quanto ao diálogo interparlamentar, o diálogo entre as organizações comerciais, o diálogo 'business-to-business', o diálogo entre os órgãos públicos, o cultural, e até o ligado às consultas políticas entre as agências de relações exteriores, todos estão congelados", completou Peskov.
Já o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, afirmou que "o compromisso diplomático com a Rússia se mantém em relação a grande número de questionamentos", em particular sobre o conflito sírio.
"O fato de termos divergências significativas com Moscou é algo muito conhecido, mas não há pausas no diálogo", ressaltou Kirby.
O "conflito" atual nas relações entre os dois países começou quando Washington acusou Moscou de apoiar os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia. A partir disso, a Rússia sofreu sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia.
Nesta quarta-feira (21), a diplomacia russa disse "lamentar" a prolongação dessas sanções. Essas tentativas de pressão sobre Moscou "não têm futuro e estão destinadas ao fracasso", garantiu a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.
Depois das eleições dos Estados Unidos em 8 de novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, chegou a enfatizar que Moscou espera "uma abordagem mais construtiva" com o futuro presidente, o republicano Donald Trump. No entanto, não há "ilusões".
Durante a campanha eleitoral, Putin e o magnata ficaram marcados por uma aproximação que causou preocupação na comunidade internacional quanto às consequências da mudança de posição de Washington com Moscou.
Alem disso, recentemente o governo russo foi acusado de intervir nas eleições para ajudar Trump a alcançar a Casa Branca. De acordo com a CIA, hackers russos vazaram os e-mails do Partido Democrata para a organização Wikileaks, o que foi negado pela Rússia.(ANSA)
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