Israel pode aprovar construção de novas casas em Jerusalém
TEL AVIV, 26 DEZ (ANSA) - Mesmo com a aprovação na última sexta-feira (23) de uma resolução pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas contra as colônias israelenses na Cisjordânia, na próxima quarta-feira (28), a cidade de Jerusalém votará, e provavelmente dará o aval, para a construção de 618 casas na sua parte leste, de maioria muçulmana.
Se o Comitê Local de Planejamento e Construção de Jerusalém aprovar a medida, 140 novas habitações serão construídas em Pigsat Zeev, 262 em Ramat Shlomo e 216 em Ramot. A votação já havia sido marcada para a próxima quarta antes da aprovação da histórica resolução 2334 pela ONU que, com 14 votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção dos Estados Unidos, maior aliado de Israel no Ocidente e país que poderia ter vetado a decisão, exige que a nação judia pare imediatamente com as construções de assentamentos na Cisjordânia, que foram considerados ilegais pela primeira vez. A aprovação das construções em Jerusalém deverá demonstrar o descontentamento de Israel em relação à aprovação da resolução pelas Nações Unidas e o enfrentamento do país em relação à medida.
A primeira prova disso foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ter convocado todos os embaixadores dos países que votaram a favor de resolução em pleno dia de Natal, gesto diplomático da nação em relação à atitude de países como Grã-Bretanha, Espanha, França, Japão, Ucrânia, China, Rússia, Uruguai e Angola.
Devido à resolução, o governo de Israel teria até cancelado a reunião que Netanyahu teria com a premier britânica, Theresa May, que viajará para o país. A informação, no entanto, foi negada pelo escritório do primeiro-ministro nesta sexta, que afirmou que o encontro não acontecerá por que não "estava marcado" na agenda.
A visita a Israel do premier ucraniano, Volodymyr Groysman, que aconteceria nesta semana, também teria sido cancelada pelo governo israelense devido à aprovação da resolução, afirmou a imprensa local. Israel contava com o voto contrário à resolução da Ucrânia pelo país ser um aliado.
Além disso, a construção de novas casas em Jerusalém também é um sinal de que Israel acredita que a vitória do republicano Donald Trump, que assumirá a Presidência dos EUA em 20 de janeiro do próximo ano, representa uma oportunidade para que o "setor imobiliário" cresça na região.
No governo do atual presidente norte-americano, Barack Obama, principalmente entre 2014 e 2015, a taxa de construção no leste de Jerusalém foi baixa, o que deve mudar a partir do ano que vem com o magnata. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Se o Comitê Local de Planejamento e Construção de Jerusalém aprovar a medida, 140 novas habitações serão construídas em Pigsat Zeev, 262 em Ramat Shlomo e 216 em Ramot. A votação já havia sido marcada para a próxima quarta antes da aprovação da histórica resolução 2334 pela ONU que, com 14 votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção dos Estados Unidos, maior aliado de Israel no Ocidente e país que poderia ter vetado a decisão, exige que a nação judia pare imediatamente com as construções de assentamentos na Cisjordânia, que foram considerados ilegais pela primeira vez. A aprovação das construções em Jerusalém deverá demonstrar o descontentamento de Israel em relação à aprovação da resolução pelas Nações Unidas e o enfrentamento do país em relação à medida.
A primeira prova disso foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ter convocado todos os embaixadores dos países que votaram a favor de resolução em pleno dia de Natal, gesto diplomático da nação em relação à atitude de países como Grã-Bretanha, Espanha, França, Japão, Ucrânia, China, Rússia, Uruguai e Angola.
Devido à resolução, o governo de Israel teria até cancelado a reunião que Netanyahu teria com a premier britânica, Theresa May, que viajará para o país. A informação, no entanto, foi negada pelo escritório do primeiro-ministro nesta sexta, que afirmou que o encontro não acontecerá por que não "estava marcado" na agenda.
A visita a Israel do premier ucraniano, Volodymyr Groysman, que aconteceria nesta semana, também teria sido cancelada pelo governo israelense devido à aprovação da resolução, afirmou a imprensa local. Israel contava com o voto contrário à resolução da Ucrânia pelo país ser um aliado.
Além disso, a construção de novas casas em Jerusalém também é um sinal de que Israel acredita que a vitória do republicano Donald Trump, que assumirá a Presidência dos EUA em 20 de janeiro do próximo ano, representa uma oportunidade para que o "setor imobiliário" cresça na região.
No governo do atual presidente norte-americano, Barack Obama, principalmente entre 2014 e 2015, a taxa de construção no leste de Jerusalém foi baixa, o que deve mudar a partir do ano que vem com o magnata. (ANSA)
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