Temendo atentados, Itália reforça segurança para Ano Novo
MILÃO, 29 DEZ (ANSA) - Único grande país da Europa Ocidental a não sofrer atentados jihadistas nos últimos anos, a Itália terá um esquema de segurança reforçado contra possíveis ataques nas festas de Réveillon em suas principais cidades.
O país vive em estado de alerta desde os atentados de 13 de novembro de 2015, em Paris, e vem reforçando seus controles sistematicamente ao longo dos últimos meses. Apenas em 2016, 66 pessoas foram deportadas por suspeita de envolvimento com o terrorismo, sendo o último deles um tunisiano de 23 anos.
Em Milão, segunda maior metrópole da Itália, o acesso ao show de Ano Novo na praça do Domo será feito por sete entradas protegidas pelas forças de segurança. Já em Gênova, haverá postos de controle nos locais dos principais eventos de Réveillon, e as ruas do centro histórico serão fechadas ao trânsito de automóveis.
A capital da Ligúria ainda contará com o auxílio de duas unidades antiterrorismo e de esquadrões antibombas. Medidas similares serão adotadas em outras cidades da região, como Spezia e Sanremo. Em Palermo, na Sicília, serão colocados detectores de metal perto do teatro Politeama e da Estação Central, que receberão shows de Ano Novo. As ruas ficarão fechadas para carros entre 18h de 31 de dezembro e 5h de 1º de janeiro.
"Estamos frente a uma altíssima imprevisibilidade, e o único modo de evitar essas ações [terroristas] é por meio do controle do território", declarou o ministro do Interior da Itália, Marco Minniti. O maior temor do país é de que ocorram atentados cometidos por "lobos solitários", terroristas que agem por conta própria, mas inspirados por uma ideologia radical. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O país vive em estado de alerta desde os atentados de 13 de novembro de 2015, em Paris, e vem reforçando seus controles sistematicamente ao longo dos últimos meses. Apenas em 2016, 66 pessoas foram deportadas por suspeita de envolvimento com o terrorismo, sendo o último deles um tunisiano de 23 anos.
Em Milão, segunda maior metrópole da Itália, o acesso ao show de Ano Novo na praça do Domo será feito por sete entradas protegidas pelas forças de segurança. Já em Gênova, haverá postos de controle nos locais dos principais eventos de Réveillon, e as ruas do centro histórico serão fechadas ao trânsito de automóveis.
A capital da Ligúria ainda contará com o auxílio de duas unidades antiterrorismo e de esquadrões antibombas. Medidas similares serão adotadas em outras cidades da região, como Spezia e Sanremo. Em Palermo, na Sicília, serão colocados detectores de metal perto do teatro Politeama e da Estação Central, que receberão shows de Ano Novo. As ruas ficarão fechadas para carros entre 18h de 31 de dezembro e 5h de 1º de janeiro.
"Estamos frente a uma altíssima imprevisibilidade, e o único modo de evitar essas ações [terroristas] é por meio do controle do território", declarou o ministro do Interior da Itália, Marco Minniti. O maior temor do país é de que ocorram atentados cometidos por "lobos solitários", terroristas que agem por conta própria, mas inspirados por uma ideologia radical. (ANSA)
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