Crise pode levar partido governista da Itália à cisão
ROMA, 20 FEV (ANSA) - Mesmo com a renúncia de seu secretário, o ex-premier Matteo Renzi, a sigla governista Partido Democrático (PD) deve sofrer uma cisão por causa das políticas internas divergentes.
O presidente da região da Toscana, Enrico Rossi, afirmou que não quer ficar "em um partido que seja o 'partido de Renzi'".
"Precisamos trabalhar para um outro sujeito político com a intenção de reforçar o quadro da centro-esquerda, uma centro-esquerda que seja atraente e que poderá ampliar a área de consenso e de obtenção de votos para a centro-esquerda", disse Rossi após a assembleia deste domingo (19).
Segundo Rossi, a reunião do PD deste domingo "ficou evidente que não há nenhum espaço" para nós e que é "melhor uma separação sem rancores, sem fazer um drama porque assim poderemos nos respeitar melhor nas nossas posições diferentes".
Assim como o líder da Toscana, a minoria do PD considerou o discurso de renúncia de Renzi muito "duro" e que "ergueu um muro" entre as visões diferentes dentro da sigla.
A constante tensão entre Renzi e o grupo minoritário do partido, que inclui cerca de 40 políticos no Parlamento, existe desde quando o ex-secretário era premier da Itália, posto que assumiu em 2014. Desde então, eles não votam a favor das reformas do governo. Agora, a maior tensão é sobre a convocação ou não de novas eleições na Itália.
A minoria quer manter o calendário e fazer o pleito em 2018, mantendo o apoio ao atual premier Paolo Gentiloni. Renzi, por sua vez, quer convocar novas eleições ainda em 2017.
No entanto, apesar do clima tenso, o ministro da Justiça, Andrea Orlando, pediu calma a todos e se disse contrário a uma divisão. "Qualquer que seja o problema do partido, a ideia de que ele possa ser resolvido com a cisão é errada. Abre uma frente de permite o reforçamento da direita. A responsabilidade é de todos e não está sedimentada apenas em uma política comum", ressaltou Orlando. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O presidente da região da Toscana, Enrico Rossi, afirmou que não quer ficar "em um partido que seja o 'partido de Renzi'".
"Precisamos trabalhar para um outro sujeito político com a intenção de reforçar o quadro da centro-esquerda, uma centro-esquerda que seja atraente e que poderá ampliar a área de consenso e de obtenção de votos para a centro-esquerda", disse Rossi após a assembleia deste domingo (19).
Segundo Rossi, a reunião do PD deste domingo "ficou evidente que não há nenhum espaço" para nós e que é "melhor uma separação sem rancores, sem fazer um drama porque assim poderemos nos respeitar melhor nas nossas posições diferentes".
Assim como o líder da Toscana, a minoria do PD considerou o discurso de renúncia de Renzi muito "duro" e que "ergueu um muro" entre as visões diferentes dentro da sigla.
A constante tensão entre Renzi e o grupo minoritário do partido, que inclui cerca de 40 políticos no Parlamento, existe desde quando o ex-secretário era premier da Itália, posto que assumiu em 2014. Desde então, eles não votam a favor das reformas do governo. Agora, a maior tensão é sobre a convocação ou não de novas eleições na Itália.
A minoria quer manter o calendário e fazer o pleito em 2018, mantendo o apoio ao atual premier Paolo Gentiloni. Renzi, por sua vez, quer convocar novas eleições ainda em 2017.
No entanto, apesar do clima tenso, o ministro da Justiça, Andrea Orlando, pediu calma a todos e se disse contrário a uma divisão. "Qualquer que seja o problema do partido, a ideia de que ele possa ser resolvido com a cisão é errada. Abre uma frente de permite o reforçamento da direita. A responsabilidade é de todos e não está sedimentada apenas em uma política comum", ressaltou Orlando. (ANSA)
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