Presidente da Comissão Europeia nega que renunciará em março
BRUXELAS, 20 FEV (ANSA) - O porta-voz da Comissão Europeia negou nesta segunda-feira (20) que o presidente da entidade, Jean-Claude Juncker, deixará o cargo em março.
"Ele continuará aqui para combater todas as crises que a Europa está enfrentando, do 'Grexit' e'Brexit', à imigração. Está motivado como no primeiro dia", disse o representante à ANSA.
Diversos jornais, incluindo o italiano "La Repubblica" publicaram matérias nesta segunda-feira informando que Juncker estaria pensando em renunciar ao cargo em março porque estaria "contrariado" com o comportamento de diversos governos europeus.
"O fato de ter anunciado em 2014 que faria apenas um mandato permite a Juncker ter uma aproximação ambiciosa e independente, em particular, porque falamos do futuro da Europa", acrescentou o representante.
Os rumores de que o presidente da Comissão deixaria o cargo antes do fim do mandato aumentaram na última semana, após o líder fazer uma espécie de desabafo contra a mídia alemã.
Ao ser questionado o porquê não concorreria à reeleição, Juncker afirmou que "faz três anos que eu falo, falei em Luxemburgo, às TVs francesas, à BBC, mas preciso falar para a mídia alemã no domingo de manhã para que tenha algum efeito".
Segundo Juncker, essa decisão permite que ele seja "um homem livre". "Não o faço porque estou cansado, estou vivo e animado.
Mas, cinco anos são suficientes. E além disso, não quero que aconteça comigo o que aconteceu com o amigo [José Durão] Barroso. Da metade do mandato para frente, tudo que ele sugeria, todos diziam 'só faz isso porque quer o cargo uma segunda vez'.
E é exatamente por isso que não quero", afirmou ainda.
O ex-premier de Luxemburgo assumiu o cargo de presidente da Comissão UE em novembro de 2014 e deve seguir no posto até 2019.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Ele continuará aqui para combater todas as crises que a Europa está enfrentando, do 'Grexit' e'Brexit', à imigração. Está motivado como no primeiro dia", disse o representante à ANSA.
Diversos jornais, incluindo o italiano "La Repubblica" publicaram matérias nesta segunda-feira informando que Juncker estaria pensando em renunciar ao cargo em março porque estaria "contrariado" com o comportamento de diversos governos europeus.
"O fato de ter anunciado em 2014 que faria apenas um mandato permite a Juncker ter uma aproximação ambiciosa e independente, em particular, porque falamos do futuro da Europa", acrescentou o representante.
Os rumores de que o presidente da Comissão deixaria o cargo antes do fim do mandato aumentaram na última semana, após o líder fazer uma espécie de desabafo contra a mídia alemã.
Ao ser questionado o porquê não concorreria à reeleição, Juncker afirmou que "faz três anos que eu falo, falei em Luxemburgo, às TVs francesas, à BBC, mas preciso falar para a mídia alemã no domingo de manhã para que tenha algum efeito".
Segundo Juncker, essa decisão permite que ele seja "um homem livre". "Não o faço porque estou cansado, estou vivo e animado.
Mas, cinco anos são suficientes. E além disso, não quero que aconteça comigo o que aconteceu com o amigo [José Durão] Barroso. Da metade do mandato para frente, tudo que ele sugeria, todos diziam 'só faz isso porque quer o cargo uma segunda vez'.
E é exatamente por isso que não quero", afirmou ainda.
O ex-premier de Luxemburgo assumiu o cargo de presidente da Comissão UE em novembro de 2014 e deve seguir no posto até 2019.
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