Senador italiano acusa 'tratamento brutal' contra Pizzolato
MODENA, 20 FEV (ANSA) - O senador italiano Carlo Giovanardi, de centro-direita, depositou na Comissão de Justiça da Câmara Alta um relatório que denuncia um suposto "tratamento brutal" contra o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato no Complexo Penitenciário da Papuda.
No documento, o parlamentar pede para o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, "intervir" em favor do ex-banqueiro "antes que seja tarde demais". "As supostas garantias de tratamento humano do detento por parte do governo brasileiro foram completamente descumpridas", declarou Giovanardi.
Segundo o senador, Pizzolato estaria ameaçado pelas recorrentes rebeliões no sistema carcerário do Brasil. Desde que estourou a crise nas prisões, no início de 2017, não houve motins na Papuda, no Distrito Federal, apesar do "risco" divulgado por jornais brasileiros nos últimos meses.
No começo de janeiro, a esposa do ex-diretor do BB, Andrea Haas, chegou a enviar uma carta a Orlando questionando as garantias de segurança dadas pelo presídio. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, Pizzolato foi extraditado pela Itália em outubro de 2015, encerrando uma longa novela judicial.
O ex-banqueiro, que tem cidadania italiana, tentou evitar sua expulsão de todas as maneiras, apelando até à Corte Europeia dos Direitos Humanos, mas todas as instâncias avalizaram a decisão do Ministério da Justiça. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No documento, o parlamentar pede para o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, "intervir" em favor do ex-banqueiro "antes que seja tarde demais". "As supostas garantias de tratamento humano do detento por parte do governo brasileiro foram completamente descumpridas", declarou Giovanardi.
Segundo o senador, Pizzolato estaria ameaçado pelas recorrentes rebeliões no sistema carcerário do Brasil. Desde que estourou a crise nas prisões, no início de 2017, não houve motins na Papuda, no Distrito Federal, apesar do "risco" divulgado por jornais brasileiros nos últimos meses.
No começo de janeiro, a esposa do ex-diretor do BB, Andrea Haas, chegou a enviar uma carta a Orlando questionando as garantias de segurança dadas pelo presídio. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, Pizzolato foi extraditado pela Itália em outubro de 2015, encerrando uma longa novela judicial.
O ex-banqueiro, que tem cidadania italiana, tentou evitar sua expulsão de todas as maneiras, apelando até à Corte Europeia dos Direitos Humanos, mas todas as instâncias avalizaram a decisão do Ministério da Justiça. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.