Taxistas fazem 6º dia de greve contra Uber em Roma
ROMA, 21 FEV (ANSA) - Taxistas realizaram nesta terça-feira (21) o sexto dia de greve e protestos em Roma contra um projeto em discussão na Câmara dos Deputados que aumenta em um ano o prazo para o governo regulamentar serviços de transporte privado, como o Uber.
Desta vez, a manifestação contou com o apoio da prefeita da capital italiana, Virginia Raggi, que pertence ao partido populista e antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e é investigada por abuso de poder e falso testemunho.
"Chega de medidas impostas de cima. Estamos ao lado dos taxistas", escreveu a chefe municipal em sua página no Facebook.
Segundo Raggi, a emenda em questão causaria efeitos "negativos" sobre o transporte público porque promoveria uma verdadeira "liberalização" dos serviços de "aluguel com motorista". O projeto é chamado pelos taxistas de "anistia ao Uber".
No entanto, apesar do apoio, a prefeita pediu para a categoria suspender a greve. "O protesto está privando todos os cidadãos de um serviço fundamental e importantíssimo para o transporte na capital. Para não falar do fato de que os taxistas são o nosso cartão de visita para turistas e estrangeiros", disse.
Além de Roma, onde o ato reuniu taxistas de toda a Itália, paralisações foram registradas em Milão e Turim, no norte do país. "Estamos aqui [em Roma] para protestar contra um governo que quer eliminar a tutela dos trabalhadores. Defendemos nosso futuro e o pão de nossos filhos", afirmou Rosario, taxista de Nápoles, que fica a 230 km da capital.
A situação pode ficar ainda pior na "cidade eterna" nesta quarta-feira (22), para quando também está prevista uma paralisação de quatro horas nos serviços de ônibus, trens, metrô e bondes.
A emenda criticada pelos taxistas já foi aprovada pelo Senado e começa a ser debatida nesta terça pela Câmara. O texto é assinado pelos senadores Linda Lanzillotta e Roberto Cociancich, ambos do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), ao qual pertence o primeiro-ministro Paolo Gentiloni e que é rival do M5S, de Raggi.
Ao longo do dia, os taxistas devem ser recebidos pelo ministro dos Transportes Graziano Delrio. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Desta vez, a manifestação contou com o apoio da prefeita da capital italiana, Virginia Raggi, que pertence ao partido populista e antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e é investigada por abuso de poder e falso testemunho.
"Chega de medidas impostas de cima. Estamos ao lado dos taxistas", escreveu a chefe municipal em sua página no Facebook.
Segundo Raggi, a emenda em questão causaria efeitos "negativos" sobre o transporte público porque promoveria uma verdadeira "liberalização" dos serviços de "aluguel com motorista". O projeto é chamado pelos taxistas de "anistia ao Uber".
No entanto, apesar do apoio, a prefeita pediu para a categoria suspender a greve. "O protesto está privando todos os cidadãos de um serviço fundamental e importantíssimo para o transporte na capital. Para não falar do fato de que os taxistas são o nosso cartão de visita para turistas e estrangeiros", disse.
Além de Roma, onde o ato reuniu taxistas de toda a Itália, paralisações foram registradas em Milão e Turim, no norte do país. "Estamos aqui [em Roma] para protestar contra um governo que quer eliminar a tutela dos trabalhadores. Defendemos nosso futuro e o pão de nossos filhos", afirmou Rosario, taxista de Nápoles, que fica a 230 km da capital.
A situação pode ficar ainda pior na "cidade eterna" nesta quarta-feira (22), para quando também está prevista uma paralisação de quatro horas nos serviços de ônibus, trens, metrô e bondes.
A emenda criticada pelos taxistas já foi aprovada pelo Senado e começa a ser debatida nesta terça pela Câmara. O texto é assinado pelos senadores Linda Lanzillotta e Roberto Cociancich, ambos do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), ao qual pertence o primeiro-ministro Paolo Gentiloni e que é rival do M5S, de Raggi.
Ao longo do dia, os taxistas devem ser recebidos pelo ministro dos Transportes Graziano Delrio. (ANSA)
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