'Bunga-bunga': Berlusconi depõe sobre suposta extorsão
MILÃO, 23 FEV (ANSA) - Sob um forte esquema de segurança, o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi prestou depoimento nesta quinta-feira (23) à Procuradoria da República em Milão, no norte do país, no caso em que apura uma suposta tentativa de extorsão contra o líder conservador.
Segundo denúncia do próprio Berlusconi, uma das garotas que participava das festas em sua mansão em Arcore, nos arredores da capital da Lombardia, apelidas de "bunga-bunga", pedira 1 milhão de euros para ficar em silêncio perante a imprensa e promotores.
O depoimento ocorreu no quarto andar da sede da Procuradoria em Milão, que estava bloqueado por carabineiros e agentes de segurança. Aos magistrados, Berlusconi confirmou que sofrera uma tentativa de extorsão por parte de Giovanna Rigato, que ameaçava contar a jornalistas uma versão que o comprometesse no processo "Ruby", no qual foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.
Ruby é Karima el Mahroug, marroquina que serviu de estopim para o escândalo envolvendo as festas do ex-primeiro-ministro. Apesar de ter escapado no caso "Ruby", Berlusconi é réu por corrupção em atos judiciais por supostamente ter pagado mesadas a garotas de programa que frequentavam suas mansões para que elas se mantivessem em silêncio no julgamento ou dessem depoimentos favoráveis a ele.
O processo é conhecido como "Ruby ter" e também tem entre os réus a própria Rigato e a ex-acompanhante brasileira Iris Berardi. Além disso, o ex-premier já possui uma condenação em última instância por fraude fiscal, que levou à cassação do seu mandato de senador, em 2013, e o tornou inelegível até 2019.
Sentenciado a um ano de serviços sociais, ele já cumpriu a pena.
Berlusconi ainda foi condenado em primeiro grau a três anos de reclusão por compra e venda de apoio no Parlamento, mas cabe recurso.
No depoimento desta quinta, o ex-primeiro-ministro disse "lamentar" pela situação de Rigato, que estaria passando por dificuldades econômicas devido ao processo "Ruby". Ainda assim, ele manteve a denúncia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo denúncia do próprio Berlusconi, uma das garotas que participava das festas em sua mansão em Arcore, nos arredores da capital da Lombardia, apelidas de "bunga-bunga", pedira 1 milhão de euros para ficar em silêncio perante a imprensa e promotores.
O depoimento ocorreu no quarto andar da sede da Procuradoria em Milão, que estava bloqueado por carabineiros e agentes de segurança. Aos magistrados, Berlusconi confirmou que sofrera uma tentativa de extorsão por parte de Giovanna Rigato, que ameaçava contar a jornalistas uma versão que o comprometesse no processo "Ruby", no qual foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.
Ruby é Karima el Mahroug, marroquina que serviu de estopim para o escândalo envolvendo as festas do ex-primeiro-ministro. Apesar de ter escapado no caso "Ruby", Berlusconi é réu por corrupção em atos judiciais por supostamente ter pagado mesadas a garotas de programa que frequentavam suas mansões para que elas se mantivessem em silêncio no julgamento ou dessem depoimentos favoráveis a ele.
O processo é conhecido como "Ruby ter" e também tem entre os réus a própria Rigato e a ex-acompanhante brasileira Iris Berardi. Além disso, o ex-premier já possui uma condenação em última instância por fraude fiscal, que levou à cassação do seu mandato de senador, em 2013, e o tornou inelegível até 2019.
Sentenciado a um ano de serviços sociais, ele já cumpriu a pena.
Berlusconi ainda foi condenado em primeiro grau a três anos de reclusão por compra e venda de apoio no Parlamento, mas cabe recurso.
No depoimento desta quinta, o ex-primeiro-ministro disse "lamentar" pela situação de Rigato, que estaria passando por dificuldades econômicas devido ao processo "Ruby". Ainda assim, ele manteve a denúncia. (ANSA)
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