Contra Maduro, oposição convoca bloqueio nacional de trânsito
CARACAS, 24 ABR (ANSA) - A oposição política ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou para esta segunda-feira (24) um "bloqueio nacional" do trânsito durante todo o dia nas principais ruas dos 24 estados do país. A ideia é continuar fazendo pressão contra o governo do chavista.
"Chegou o momento para demonstrar não apenas ao regime, mas a nós mesmos, que estamos dispostos e preparados para levar o protesto para um nível superior", disse o vice-presidente da Assembleia Nacional, Freddy Guevara.
Segundo o parlamentar, o bloqueio deve ocorrer sem barricadas. "Simplesmente, vamos nos instalar pacificamente nas principais vias arteriais de cada estado", disse Guevara ressaltando que essa é uma manifestação "de resistência".
As manifestações contra Maduro, iniciadas com mais intensidade no início desse mês, já registram mais de 20 mortes, centenas de feridos e centenas de prisões de manifestantes.
- Maduro se diz 'ansioso' para novas eleições: Por sua vez, o presidente venezuelano afirmou nesta segunda que está "ansioso" para as eleições no país porque os eleitores "darão à oposição uma lição forte e contundente, com um claro voto de castigo".
"Eleições sim, eleições já. Estou impaciente para que venham as eleições dos governadores e depois pela dos prefeitos", disse o presidente. "Tendo em conta a falência que foi a oposição no Parlamento, estou seguro que o povo cobrará e teremos uma nova vitória eleitoral", ressaltou em pronunciamento.
Eleito presidente em 2013, depois de derrotar o opositor Henrique Capriles com pouco mais de 200 mil votos, Maduro sofreu uma dura derrota política em 2015, quando a oposição obteve cerca de dois milhões a mais de votos nas eleições legislativas e obtendo a maioria de dois terços da Assembleia Nacional.
As eleições para governadores e prefeitos deveriam ter ocorrido, de acordo com a Constituição, em dezembro do ano passado. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de ser controlado por Maduro, atrasou o pleito para a segunda metade de 2017. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Chegou o momento para demonstrar não apenas ao regime, mas a nós mesmos, que estamos dispostos e preparados para levar o protesto para um nível superior", disse o vice-presidente da Assembleia Nacional, Freddy Guevara.
Segundo o parlamentar, o bloqueio deve ocorrer sem barricadas. "Simplesmente, vamos nos instalar pacificamente nas principais vias arteriais de cada estado", disse Guevara ressaltando que essa é uma manifestação "de resistência".
As manifestações contra Maduro, iniciadas com mais intensidade no início desse mês, já registram mais de 20 mortes, centenas de feridos e centenas de prisões de manifestantes.
- Maduro se diz 'ansioso' para novas eleições: Por sua vez, o presidente venezuelano afirmou nesta segunda que está "ansioso" para as eleições no país porque os eleitores "darão à oposição uma lição forte e contundente, com um claro voto de castigo".
"Eleições sim, eleições já. Estou impaciente para que venham as eleições dos governadores e depois pela dos prefeitos", disse o presidente. "Tendo em conta a falência que foi a oposição no Parlamento, estou seguro que o povo cobrará e teremos uma nova vitória eleitoral", ressaltou em pronunciamento.
Eleito presidente em 2013, depois de derrotar o opositor Henrique Capriles com pouco mais de 200 mil votos, Maduro sofreu uma dura derrota política em 2015, quando a oposição obteve cerca de dois milhões a mais de votos nas eleições legislativas e obtendo a maioria de dois terços da Assembleia Nacional.
As eleições para governadores e prefeitos deveriam ter ocorrido, de acordo com a Constituição, em dezembro do ano passado. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de ser controlado por Maduro, atrasou o pleito para a segunda metade de 2017. (ANSA)
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