Turquia emite ordem de prisão contra 3 mil opositores
ISTAMBUL, 26 ABR (ANSA) - As autoridades da Turquia prenderam mais de mil pessoas nesta quarta-feira (26) em operações policiais conduzidas simultaneamente em 54 províncias contra opositores do regime de Recep Tayyip Erdogan e partidários do clérigo Fethullah Gulen. Ao todo, foram emitidos 3.224 mandados de prisão e 1.009 chegaram a ser cumpridos, de acordo com o ministro do Interior de Ancara, Suleyman Soylu. Somente na província de Istambul, foram emitidos 390 mandados, com 172 prisões. Cerca de oito mil agentes de segurança estiveram nas ruas para cumprir todas as operações, que contou com o apoio do serviço secreto.
Os detidos são acusados de ligação com o clérigo Fethullah Gulen, quem o governo de Erdogan acusa de articular uma tentativa de golpe de Estado em julho de 2016 e de coordenar uma "organização terrorista".
Desde o fracassado golpe de Estado, o regime turco persegue e prende qualquer suspeito de ligação com a oposição. Em menos de um ano, Erdogan prendeu mais de 45 mil pessoas e também exonerou 130 mil servidores públicos, além de decretar estado de emergência. As medidas geraram críticas na União Europeia e em ONGs, que dizem que Ancara tem tomado medidas excessivas e controladoras, as quais violam direitos de liberdade. No último dia 16 de abril, os turcos aprovaram um referendo que concede mais poderes a Erdogan e altera o sistema político do país, passando do parlamentarismo para o presidencialismo.
Durante as campanhas para a votação, Erdogan defendeu a aprovação do referendo alegando que era necessário para combater as ameaças terroristas e manter a segurança do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os detidos são acusados de ligação com o clérigo Fethullah Gulen, quem o governo de Erdogan acusa de articular uma tentativa de golpe de Estado em julho de 2016 e de coordenar uma "organização terrorista".
Desde o fracassado golpe de Estado, o regime turco persegue e prende qualquer suspeito de ligação com a oposição. Em menos de um ano, Erdogan prendeu mais de 45 mil pessoas e também exonerou 130 mil servidores públicos, além de decretar estado de emergência. As medidas geraram críticas na União Europeia e em ONGs, que dizem que Ancara tem tomado medidas excessivas e controladoras, as quais violam direitos de liberdade. No último dia 16 de abril, os turcos aprovaram um referendo que concede mais poderes a Erdogan e altera o sistema político do país, passando do parlamentarismo para o presidencialismo.
Durante as campanhas para a votação, Erdogan defendeu a aprovação do referendo alegando que era necessário para combater as ameaças terroristas e manter a segurança do país. (ANSA)
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