Lufthansa nega intenção de comprar Alitalia
ROMA, 27 ABR (ANSA) - A companhia aérea Lufthansa negou nesta quinta-feira (27) qualquer intenção de adquirir a empresa italiana Alitalia, que atravessa uma crise financeira e está prestes a decretar falência. "Temos uma clara intenção de não comprar a Alitalia", disse o diretor finceiro da companhia alemã, Ulrik Svensson, em uma conference da empresa para apresentação de resultados.
A maior companhia aérea da Itália vive um clima de incertezas sobre seu futuro. Afetada por uma crise econômica nos últimos anos, a Alitalia tentou um pré-acordo com sindicatos nesta semana para demitir mil funcionários e reduzir seus custos. A proposta, porém, foi rejeitada por 70% dos trabalhadores votantes. Embora a empresa não seja estatal, seu destino agora está nas mãos do governo, que deve receber um pedido formal de intervenção. Com isso, o governo italiano nomeará três comissários para ditar os rumos da companhia. Uma das hipóteses é a venda total para outra empresa, italiana ou estrangeira. Outra é a manutenção das operações e do quadro de funcionários, mas com reformas e tentativas de obter financiamento para solucionar o déficit da Alitalia. A terceira hipótese seria decretar falência. Apesar de ser a solução mais radical, os indícios apontam que esta deverá ser a decisão tomada. Se a Alitalia decretar falência, seus funcionários serão demitidos e ganharão dois anos de seguro-desemprego. Os ativos de cada um serão vendidos separadamente.
A Alitalia, hoje privatizada, é comandada atualmente pela holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), que detém 51% de seu capital, e pela Etihad, dona dos 49% restantes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A maior companhia aérea da Itália vive um clima de incertezas sobre seu futuro. Afetada por uma crise econômica nos últimos anos, a Alitalia tentou um pré-acordo com sindicatos nesta semana para demitir mil funcionários e reduzir seus custos. A proposta, porém, foi rejeitada por 70% dos trabalhadores votantes. Embora a empresa não seja estatal, seu destino agora está nas mãos do governo, que deve receber um pedido formal de intervenção. Com isso, o governo italiano nomeará três comissários para ditar os rumos da companhia. Uma das hipóteses é a venda total para outra empresa, italiana ou estrangeira. Outra é a manutenção das operações e do quadro de funcionários, mas com reformas e tentativas de obter financiamento para solucionar o déficit da Alitalia. A terceira hipótese seria decretar falência. Apesar de ser a solução mais radical, os indícios apontam que esta deverá ser a decisão tomada. Se a Alitalia decretar falência, seus funcionários serão demitidos e ganharão dois anos de seguro-desemprego. Os ativos de cada um serão vendidos separadamente.
A Alitalia, hoje privatizada, é comandada atualmente pela holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), que detém 51% de seu capital, e pela Etihad, dona dos 49% restantes. (ANSA)
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