Estado Islâmico decapita policial e Filipinas entra em alerta
BANGCOC, 24 MAI (ANSA) - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou nesta quarta-feira (24) a entrada em vigor da lei marcial na ilha de Mindanau, no sul do arquipelágo, após uma nova ofensiva do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
A medida de emergência foi anunciada pelo governante, que já tinha ameaçado tomar esta medida extrema, na Rússia, onde está em visita oficial, por meio de uma mensagem televisionada de seu porta-voz, Ernesto Abella.
"O presidente declarou a lei marcial em toda a ilha de Mindanau", declarou Abella. A decisão foi tomada "pela existência de rebelião" nesta conflituosa ilha onde parte da população é muçulmana. Além disso, combatentes islâmicos decapitaram um chefe de polícia local. "O chefe de polícia e Malabang foi parado quando regressava para casa pelos terroristas e creio que o decapitaram no local", declarou Duterte justificando a lei marcial imposta no sul das Filipinas que deve se prolongar por um máximo de 60 dias.
O polêmico mandatário ainda disse que poderá declarar aquele regime de exceção "em todo o país para proteger a população". A lei marcial, imposta em caso de emergência ou de perigo, implica a submissão total das autoridades civis aos comandos militares. Na tarde da última terça-feira (23), os jihadistas ocuparam um hospital e a câmara municipal de Marawi, além de queimar igrejas, um centro educativo e uma prisão. Os atos provocaram enfrentamento entre as forças armadas e os terroristas no qual morreram pelo menos três soldados e vários ficaram feridos.
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A medida de emergência foi anunciada pelo governante, que já tinha ameaçado tomar esta medida extrema, na Rússia, onde está em visita oficial, por meio de uma mensagem televisionada de seu porta-voz, Ernesto Abella.
"O presidente declarou a lei marcial em toda a ilha de Mindanau", declarou Abella. A decisão foi tomada "pela existência de rebelião" nesta conflituosa ilha onde parte da população é muçulmana. Além disso, combatentes islâmicos decapitaram um chefe de polícia local. "O chefe de polícia e Malabang foi parado quando regressava para casa pelos terroristas e creio que o decapitaram no local", declarou Duterte justificando a lei marcial imposta no sul das Filipinas que deve se prolongar por um máximo de 60 dias.
O polêmico mandatário ainda disse que poderá declarar aquele regime de exceção "em todo o país para proteger a população". A lei marcial, imposta em caso de emergência ou de perigo, implica a submissão total das autoridades civis aos comandos militares. Na tarde da última terça-feira (23), os jihadistas ocuparam um hospital e a câmara municipal de Marawi, além de queimar igrejas, um centro educativo e uma prisão. Os atos provocaram enfrentamento entre as forças armadas e os terroristas no qual morreram pelo menos três soldados e vários ficaram feridos.
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