Fillon presta depoimento sobre caso de empregos fictícios
PARIS, 29 MAI (ANSA) - O ex-candidato à Presidência da França François Fillon prestou depoimento nesta segunda-feira (29) perante os juízes que investigam o caso do suposto emprego fictício de sua esposa, Penelope, e seus dois filhos durante o período em que era parlamentar.
Segundo a imprensa francesa, o depoimento durou menos de uma hora nesta segunda. O candidato do partido de direita Os Republicanos teve sua campanha presidencial fortemente abalada pelo escândalo revelado pela mídia francesa, mesmo sempre tendo negado as acusações.
De acordo com as denúncias, posteriormente acatadas pela Procuradoria de Paris, Fillon criou empregos para os familiares na Assembleia Nacional sem que eles, efetivamente, fossem trabalhar. Na França, a prática de nepotismo não é considerada ilegal.
Entre os possíveis crimes ao qual o ex-parlamentar pode ter cometido, estão o mau uso de dinheiro público, abuso de bens sociais, cumplicidade e ocultação de delitos, tráfico de influência e violação de obrigações em matéria de transparência na vida pública.
Só no caso da esposa do ex-candidato, haveria o "desvio" de 800 mil euros - pagos pelos serviços prestados por Penelope enquanto assessora parlamentar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a imprensa francesa, o depoimento durou menos de uma hora nesta segunda. O candidato do partido de direita Os Republicanos teve sua campanha presidencial fortemente abalada pelo escândalo revelado pela mídia francesa, mesmo sempre tendo negado as acusações.
De acordo com as denúncias, posteriormente acatadas pela Procuradoria de Paris, Fillon criou empregos para os familiares na Assembleia Nacional sem que eles, efetivamente, fossem trabalhar. Na França, a prática de nepotismo não é considerada ilegal.
Entre os possíveis crimes ao qual o ex-parlamentar pode ter cometido, estão o mau uso de dinheiro público, abuso de bens sociais, cumplicidade e ocultação de delitos, tráfico de influência e violação de obrigações em matéria de transparência na vida pública.
Só no caso da esposa do ex-candidato, haveria o "desvio" de 800 mil euros - pagos pelos serviços prestados por Penelope enquanto assessora parlamentar. (ANSA)
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