Terrorista de Utoya recorre à Corte dos Direitos Humanos
COPENHAGUE, 29 JUN (ANSA) - O advogado de Anders Breivik, terrorista de extrema direita responsável pelo massacre de Utoya, na Noruega, apresentou um recurso à Corte Europeia dos Direitos Humanos contra as condições de seu regime de prisão.
A defesa pede a revogação do estado de isolamento imposto a Breivik, que matou 77 pessoas em 22 de julho de 2011, e alegam que ele sofreu "danos profundos" por causa dessa condição e se radicalizou ainda mais em sua ideologia neonazista.
Um recurso semelhante já havia sido rejeitado pela Justiça norueguesa, fazendo o advogado do terrorista apelar à Corte Europeia dos Direitos Humanos. Breivik cumpre pena de 21 anos de cadeia na penitenciária de segurança máxima de Skien.
Único detento do local, ele dispõe de uma cela com sala de estudos e equipamentos eletrônicos sem acesso à internet, como televisão, videogame e computador. O terrorista também possui autorização para praticar exercícios na academia da prisão e tomar uma hora de banho de sol por dia.
Ele acusa a Noruega de tentar empurrá-lo para o suicídio com o regime de isolamento e de impedi-lo de receber cartas de simpatizantes.
Os ataques - A ação de Anders Breivik começou no meio da tarde de 22 de julho de 2011, em Oslo. O terrorista levou um carro-bomba para um quarteirão que abriga edifícios do governo norueguês e o deixou em frente ao prédio onde ficava o gabinete do então primeiro-ministro Jens Stoltenberg, de esquerda.
A explosão do veículo causou oito mortes e deixou 209 pessoas feridas. Em seguida, ele partiu para a ilha de Utoya, onde acontecia um acampamento de verão da juventude do Partido Trabalhista (AP), ao qual pertence o ex-premier.
Vestindo um uniforme da Polícia e usando uma identificação falsa, Breivik começou a disparar aleatoriamente em direção aos jovens, matando 69 deles. O terrorista não opôs resistência ao ser detido, poupando assim a própria vida, e até hoje não pediu desculpas pelos crimes. Ele foi condenado a 21 anos de prisão, a pena mais severa da legislação norueguesa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A defesa pede a revogação do estado de isolamento imposto a Breivik, que matou 77 pessoas em 22 de julho de 2011, e alegam que ele sofreu "danos profundos" por causa dessa condição e se radicalizou ainda mais em sua ideologia neonazista.
Um recurso semelhante já havia sido rejeitado pela Justiça norueguesa, fazendo o advogado do terrorista apelar à Corte Europeia dos Direitos Humanos. Breivik cumpre pena de 21 anos de cadeia na penitenciária de segurança máxima de Skien.
Único detento do local, ele dispõe de uma cela com sala de estudos e equipamentos eletrônicos sem acesso à internet, como televisão, videogame e computador. O terrorista também possui autorização para praticar exercícios na academia da prisão e tomar uma hora de banho de sol por dia.
Ele acusa a Noruega de tentar empurrá-lo para o suicídio com o regime de isolamento e de impedi-lo de receber cartas de simpatizantes.
Os ataques - A ação de Anders Breivik começou no meio da tarde de 22 de julho de 2011, em Oslo. O terrorista levou um carro-bomba para um quarteirão que abriga edifícios do governo norueguês e o deixou em frente ao prédio onde ficava o gabinete do então primeiro-ministro Jens Stoltenberg, de esquerda.
A explosão do veículo causou oito mortes e deixou 209 pessoas feridas. Em seguida, ele partiu para a ilha de Utoya, onde acontecia um acampamento de verão da juventude do Partido Trabalhista (AP), ao qual pertence o ex-premier.
Vestindo um uniforme da Polícia e usando uma identificação falsa, Breivik começou a disparar aleatoriamente em direção aos jovens, matando 69 deles. O terrorista não opôs resistência ao ser detido, poupando assim a própria vida, e até hoje não pediu desculpas pelos crimes. Ele foi condenado a 21 anos de prisão, a pena mais severa da legislação norueguesa. (ANSA)
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