Bispos criticam Assembleia Constituinte de Maduro
CIDADE DO VATICANO, 04 JUN (ANSA) - Os membros da Conferência Episcopal da Venezuela criticaram nesta terça-feira (4) a convocação de uma Assembleia Constituinte pelo presidente do país, Nicolás Maduro.
Segundo o chefe dos bispos venezuelanos, monsenhor Diego Rafael Padrón Sánchez, a elaboração de uma nova Constituição "não é prudente nem necessária" neste momento. A conferência alega que a Carta Magna, atualizada em 1999, é recente e que o governo Maduro sempre a definiu como "a melhor do mundo".
"A crise social e política da Venezuela é gravíssima e, sem diálogo, arrisca-se um derramamento de sangue ainda maior", declarou Sánchez, que participou nesta terça da assembleia dos bispos da Colômbia.
Para o monsenhor, a "verdadeira urgência" no país latino é a resolução de problemas ligados à falta de alimentos e remédios e o "desrespeito à dignidade humana". Recentemente, membros da conferência estiveram no Vaticano para entregar uma lista de mortos nos protestos na Venezuela e criticar Maduro.
A convocação de uma Assembleia Constituinte também é rechaçada pela oposição, cuja principal força, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), marcou para 16 de julho uma "consulta soberana" para o povo votar se deseja ou não refazer a Constituição.
A campanha para a Constituinte de Maduro começa no próximo fim de semana, e as eleições foram agendadas para 30 de julho. Em mais de três meses de manifestações diárias contra o regime chavista, pelo menos 91 pessoas morreram, sendo a última delas um homem de 25 anos assassinado em Táchira, nesta terça. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o chefe dos bispos venezuelanos, monsenhor Diego Rafael Padrón Sánchez, a elaboração de uma nova Constituição "não é prudente nem necessária" neste momento. A conferência alega que a Carta Magna, atualizada em 1999, é recente e que o governo Maduro sempre a definiu como "a melhor do mundo".
"A crise social e política da Venezuela é gravíssima e, sem diálogo, arrisca-se um derramamento de sangue ainda maior", declarou Sánchez, que participou nesta terça da assembleia dos bispos da Colômbia.
Para o monsenhor, a "verdadeira urgência" no país latino é a resolução de problemas ligados à falta de alimentos e remédios e o "desrespeito à dignidade humana". Recentemente, membros da conferência estiveram no Vaticano para entregar uma lista de mortos nos protestos na Venezuela e criticar Maduro.
A convocação de uma Assembleia Constituinte também é rechaçada pela oposição, cuja principal força, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), marcou para 16 de julho uma "consulta soberana" para o povo votar se deseja ou não refazer a Constituição.
A campanha para a Constituinte de Maduro começa no próximo fim de semana, e as eleições foram agendadas para 30 de julho. Em mais de três meses de manifestações diárias contra o regime chavista, pelo menos 91 pessoas morreram, sendo a última delas um homem de 25 anos assassinado em Táchira, nesta terça. (ANSA)
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